segunda-feira, 20 de novembro de 2023

Meditações

Proteção da casa: Visualizar na entrada da casa um anjo vestido de branco oferecendo um lírio de paz e ascensão para quem chegar a ela.

Harmonização de duas pessoas: Visualizar um triangulo pondo no vértice o mestre Jesus ,noutra ponta uma das  pessoas ,na outra ponta a outra pessoa e ver sair do coração de Jesus um jato de luz rubi tocando as duas pontas do triângulo e unindo  depois ambas as pessoas ao fechar o triângulo.

Para a própria harmonia e tranquilidade: Visualizar em seu próprio coração a miniatura de um bebê dourado irradiando luz dourada.

Para uma pessoa doente: Visualizar a pessoa sadia alegre e risonha.

Para o nosso país: (pomba da paz) Visualizar o mapa brasileiro. Depois, ver uma pomba com um ramo de oliveira no bico. Esta vai largando dele uma folhinhas no seu território, desde o sul , centro e até o norte, percorrendo o país inteiro.


segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Palavras e Frases Religiosas e seus Significados Esotéricos

Oróboros.

CATÁBASE - Rito usado nas “Escolas de Mistérios Iniciatórios” onde o iniciado “descia aos infernos”, isto é: ao seu próprio inferno interior para eliminar as negatividades que ainda existisse no âmago de seu ser.

SEGUNDO NASCIMENTO - Estado em que ficava um iniciado após prolongados testes iniciatórios, atingindo uma ressurreição de consciência.

O FRUTO DO BEM E DO MAL – A maçã. Contem em seu interior um pentagrama. Tê-la em mãos, após iniciações, era receber o símbolo do homem perfeito.

LIBAÇÃO – Jogar na terra o restante de uma bebida ingerida, querendo dizer ao solo; “eis aqui Mãe terra o que consegui fazer com a riqueza que me destes”. Na Afro Brasileira este rito é chamado de “dar bebida ao santo”.

MÔNADA- A centelha divina, em nós. A primeira unidade de consciência colocada num ser. Fagulha que incorpora formas do reino mineral, vegetal, animal e humano num processo de involução, para depois retornar numa subida evolutiva, atingindo novamente a unidade.

O ANCIÃO DE UMA FACE SÓ - Representação de Deus, segundo antigos rabinos e filósofos caldeus. Teoria pela qual de Deus só vemos uma face apenas.

FILHO UNIGÊNITO - Primeiro átomo nascido num indivíduo, chamado de “átomo crístico” e trás em si o nosso modelo de perfeição. Quando um iniciado era considerado perfeito recebia o título de “Cristos” ou “filho unigênito” isto é: o primeiro nascido. A Igreja chama Jesus de unigênito porque recebeu este título.

Cordão de prata.

ABLUÇÃO-Ato de lavar-se antes de praticar um rito ou entrar num local santo. Podendo ser a lavagem apenas dos pés, ou das mãos, ou do corpo todo.

ORÓBORO – Representa a volta de um ser à sua origem divina, simbolizada numa serpente que morde a sua própria cauda. Simboliza a unidade final entre Deus e o homem.

CARMA - Efeito de um ação ou de uma soma total de ações passadas.

SAMADHI – O êxtase total de consciência que um místico pode atingir durante uma prática da meditação.

ÁRVORES DE JESSÉ A genealogia do Cristo a partir de seu ancestral Jessé pai de Davi.

CHACRA – Palavra sânscrita que significa roda. Centros energéticos que vitalizam nossos corpos.

NIRVANA – A bem-aventurança total atingida pela eliminação de todos os erros quando alguém chega ao estado de Buda.

RELIGARE- Origem da palavra “religião”. União com o Sagrado.

ASCENSÃO – Estado atingido por indivíduos muito evoluídos que, tornando-se mestres espirituais, são chamados de Iluminados ou Ascensionados.

GUNAS – As três qualidades da matéria, isto é: energias que estão por trás de todos os nossos atos materiais. Em sânscrito são chamadas de Tamas, Satwa e Rajas.

MONTES SAGRADOS - Locais montanhosos onde se desenrolaram episódios religiosos ou milagrosos. São eles: Ararat, Moriá, Sinai, Carmelo, Tabor, Gólgota e Oliveiras.

ECTOPLASMA – Energia vinda do corpo vital (etérico) que propicia fenômenos de materializações.

BODISATWAS - Seres ascensionados ou Avatares que se dedicam a reforma espiritual dos homens. Muito citados no Budismo Mahayana.

CONSAGRAÇÃO – Transmissão de energias sagradas a objetos, através de ritos, objetos que servirão de defesa e proteção a necessitados, como se fazia na sagração das armas e utensílios dos cavaleiros medievais.

DHARMA _ Lei espiritual. Força que nos chama a cumprir as vontades divinas e que entram em confronto com nossos desejos materiais.

CORDÃO DE PRATA _ Fia de luz que liga o Eu Real ao Eu inferior a partir do chacra pituitário. É também conhecido como “Fio Aka”.

ALGÒIDES – Aura humana original ainda não trabalhada, também chamada de “Ovo Áurico”. Quando já trabalhada, torna-se o chamado “Momentum”. Reserva colorida de conhecimentos internos que podemos ascensar em  necessidades.

SHAMBALA – Local místico situado ,segundo a mitologia budista, nas redondezas do Tibete, frequentado por homens muito evoluídos que preparam ali um futuro reino universal de muita paz e bem-aventurança.

Shambala, lugar de paz, lugar de silêncio.

ÁGUA BENTA  - Água santificada por energias divinas, usadas em várias religiões. A Igreja a usa em ritos batismais e em pias de abluções manuais na entrada de seus templos. No Candomblé, é chamada de “água de Oxalá” com a qual se lavam pedras e fazem ritos purificadores. Na Índia é chamada de Prakti, a raiz da vida.

HIPERBÓREOS – Segundo a mitologia grega ,uma terra paradisíaca situada além dos gelados ventos boreais , onde viviam homens de grande sabedoria.

OLHO QUE TUDO VÊ – A visão superior que ultrapassa tempo e espaço. Símbolo da clarividência também chamado de “Terceira Visão”. Na Índia o chamam de “Olho de Shiva”.

SABÁ – Ritual onde se reuniam feiticeiras na noite de sábado, liderado pela presença diabólica de um bode negro.

SARÇA ARDENTE – A manifestação de Deus em um determinado local em forma de fogo, apenas vista por um iluminado, como foi o caso de Moisés no Monte Sinai.

ZUMBI – Superstição de um fantasma que, segundo a afro brasileira e as crenças haitianas, vaga sem rumo, durante as noites, por locais ermos.

CURUPIRA -. Entidade que tem os pés virados às avessas, e amedronta os homens amazônicos por seus assobios estridentes, mas que é um grande protetor da floresta.

CAMARINHA – Local fechado onde ficam isoladas iniciantes religiosas durante seu aprendizado, seja na Afro Brasileira, seja em outros ritos.

RESSURREIÇÃO – Termo muito contravertido. É visto tanto como um ressurgimento não só do espírito, mas também do corpo, como apenas uma ressurreição de consciência.

HIDROMEL – Mistura de água e mel, tanto para o antigos Celtas como para tribos africanas é visto como a bebida dos deuses. Seu uso leva à participação nos conhecimentos divinos.


domingo, 10 de setembro de 2023

Os Três Reinos

Elemental - Angélico - Humano

O reino Elemental é dividido em: 1ª essência Elemental, 2ª essência Elemental, 3ª essência Elemental, Elementais naturais e Elementais Artificiais. O reino Angélico divide-se em: Anjos, Devas, e Seres da Natureza. O reino humano contem todos os três reinos.

A Essência Elemental é aquela que estrutura as formas dos homens da natureza e do universo. Passa por uma evolução onde é 1ª, 2ª e 3ª essência. Essa essência por coesão, por agregação, molda a forma humana que subsiste por algum tempo para depois se dispersar (pela morte)

 A essência, porém é eterna e ao dispersar formas vai formar outros corpos. A 3º essência é a que se encontra em estado mais evoluído. Ela sempre submete a 1º essência à ideia de manter a forma corporal física Exemplificando:Se ferimos uma perna, esta essência Elemental física tentará cicatrizar o local atingido, seguindo sempre  aquela ideia de conservar a integridade da forma. Na hora da morte enquanto a 3º essência luta para conservar a forma viva, a 2º essência chamada também de Elemental do Desejo tenta manter a fora viva através de emoções de seu corpo astral depois da morte a forma física fenece, mas a forma e a essência astral mais sutil permanecem. Depois da  chamada 2º morte,  a 3º essência  dará ao ser uma forma ainda mais sutil.

Aelo, deus grego dos ventos.

    Entre os elementos que estruturam a matéria do nosso habitat terreno e a de nossos corpos contamos com o que chamamos de Elementos Naturais: fogo, água, ar e terra. Segundo a Astrologia, os signos em que alguém nasce, trazem-lhe a predominância de um destes elementos naturais.

Nos signos de Áries, Leão e Sagitário predomina o elemento fogo. Nos de Libra, Aquário e Gêmeos o elemento Ar, Nos de Capricórnio, Touro e Virgem os da terra. Nos de Câncer, Escorpião e Peixes predomina o elemento água.

    Os gregos antigos representavam a força dos elementos naturais em seus deuses. Vulcano comandava o fogo. Era o deus forjador. Com o fogo ele forjou as primeiras ferramentas para a agricultura, também os elmos e os escudos protetores dos guerreiros. Géia era a terra, o poder receptivo feminino que recebe em seu seio os outros elementos. Está sempre a espera de uma semente para desenvolver. Netuno era o deus do elemento água, responsável por umedecer a terra. Comanda os rios, as correntezas que vão encher o mar, os vapores saídos das águas que sobem aos céus e descem em forma de chuvas. Quando é necessário, Netuno finca o seu tridente no fundo do mar e faz vir dilúvios. Aelo era o deus do elemento ar. Tem o papel fecundante de transportar o pólen. Muitas plantas nascem porque Aelo leva-lhes sementes. No mito Aelo encarcerava os ventos, seus súditos, em cavernas. Então, eles uivavam desesperados para se soltarem. Era a explicação mitológica para o rugido dos ventos. Quando Aelo queria castigar os homens, solta os ventos e eles correm enlouquecidos arrasando tudo o que encontra. Foi ele que sugeriu aos homens a criação da vela de embarcações para as antigas navegações que seus súditos os ventos acionavam.

    Também a mitologia Afro possui seus orixás que comandam os elementos da natureza. Temos nela Ogum que burila a potência do fogo. É o protetor dos ferreiros. Com o fogo forjou os sete instrumentos com os quais ajuda os homens a vencer as sete forças do mal. Forjou também instrumentos bélicos de defesa. Yemanjá, Nanã e Oxum são os orixás das águas. Yemanjá cuida do mar, das Ondinas. Nanã umedece a terra com a chuva e Oxum é o espírito das águas doces, rios, lagos e cachoeiras. Oxóssi é o elemento terra, espírito das matas dos bosques e é ajudado por Xangô a força dos minérios, das pedras. O espírito do ar é Iansã. Ela comanda os ventos, as tempestades. É responsável por mudanças climáticas bruscas. Assimilada pelos homens, esta força é tão forte que gera paixões violentas.

Oxóssi, deus Yorubano das florestas.

     A flor de lótus que tem sua raiz sob a terra passa parte de seu caule na água, outra dele no ar e desabrocha sua flor ao calor do fogo solar, é o grande símbolo dos quatro elementos.

    A natureza é um grande manancial de energia entre nós. Podemos nos abastecer na natureza por esta energia desprendida pelos elementos. Os elementais do fogo sempre nos fortificarão o espírito, o sangue que é a nossa seiva vital ligada ao espírito. Veja bem que a força do fogo do calor

É tão potente para o nosso sangue que se expusermos demasiadamente a cabeça ao sol chamando o fluxo sanguíneo à ela, como é o caso de alguns homens que cruzam o deserto, nos acontece o delírio, as chamadas “miragens do deserto”. Para as inspirações poéticas sempre usamos o sol através de sua imagem intermediária ,a lua.Ela nos dará a medida certa para as inspirações mas sempre é a força solar que estará por trás nos inspirando. Os elementos do ar fortalece nossa mente, à aprendizagem. Então, as montanhas expostas ao vento, as planícies muito abertas, uma praia ventosa nos favorece a criação porque inalando seu ar puro, favorecemos a meditação que, acalmando a mente, nos leva à criação. Os elementos da água atuam em nossas emoções. Junto à nascentes, rios, córregos, cachoeiras, robustecemos nossos sentimentos de esperança, coragem, paz etc. Os elementos da terra fortificam nosso corpo físico, nossa capacidade de trabalho. Encontraremos tal elemento num contato direto com o solo, em cavernas, grutas, pedras, cristais, bosques etc.

    Como o homem possui uma parte mental criativa ele é também um construtor. Ele idealiza formas. Como ser mais evoluído que é, o homem manipula com sua mente a Essência Elemental criando formas-pensamentos que podem ter duração muito fugazes ou também duradouras, dependendo do quanto o homem mantenha sua força mental sobre elas. Tais formas duradouras, mas que não são eternas,  chamam-se então Elementais Artificiais ,uma vez que se a concentração mental sobre elas pararem, elas se desintegram.Seres elementais seriam então os silfos, as fadas,os deuses  gregos e afros .Seres que vivem enquanto os homens pensarem neles.

Zodíaco astrológico.

    Já a revelação do mundo dos anjos nos expande a consciência para as dimensões super-físicas nos fazem descobrir um existir de mensageiros divinos tão real como o nosso . Mensageiros que vivem entre nós com suas energias sutis e formas diáfanas invisíveis aos nossos olhos. O significado grego e hebraico da palavra anjo é Mensageiro.São eles as forças intermediárias entre criador e criatura, entre universo e habitat humano.São os impulsionadores dos ciclos geológicos, raciais e culturais.

   A realidade do existir dos anjos ainda é pouco percebida por nós.Porque apenas as nossas consciências físicas, emocionais e mentais concretas estão desenvolvidas,nossa consciência mental abstrata, espiritual é ainda muito tênue,pouco profunda.Porém à medida que a nossa espiritualidade vier a crescer,iremos aos abrindo pouco a pouco, como flores que desabrocham,para percebimentos maiores. Então, futuramente, nos igualaremos aqueles sensitivos do Velho e do Novo testamento também ao profeta do Alcorão, que tiveram intercâmbio direto, para eles indubitável com o mundo angélico. Das revelações dos profetas, uma certeza nos ficou: que suas previsões que ultrapassam o raciocínio, mormente em se tratando de homens de eras tão arcaicas, só podem ter justificativas numa consciência intuitiva .Para os estudiosos de suas épocas o céu sobre as suas cabeças era nada mais do que uma abóboda fechada onde pontos luminosos estavam colados. Esta abóboda era o seu limite. Suas previsões foram alem da capacidade racional do seu tempo,. Não podemos por em dúvida de que existia neles uma intuição verdadeira para as previsões feitas, que vieram realmente a acontecer .Porque então não lhes dar crédito quando citam a existência de anjos?

    Intuitivos das tradições de vários povos que os seguiram colocam os anjos atuando em vários setores do desenvolvimento humano. Assim, teríamos: Anjos raciais, anjos guardiãs. Anjos da cura, da música do cerimonial e da natureza.  Os anjos da natureza são as energias que dirigem os chamados seres da natureza. São ligados aos quatro elementos naturais,fogo, ar água e terra.  Assim teríamos as Salamandras , pequeninas consciências que habitam o elemento fogo, as Sílfides,do ar que o habitam, as Ondinas que pertencem á água e os Gnomos que habitam o elemento terra.

    Tais consciências emitem ondas vibracionais e como o homem possui também dentro de si os quatro elementos naturais ele pode entrar em contato com os seres da natureza. É por este intercâmbio que magos conseguem produzir fenômenos como desviar chuvas, baixar neblinas como é contado que os antigos Druidas faziam; acalmar águas revoltas e até caminhar sobre elas como nos é descrito o domínio que Jesus possuía sobre o elemento água. 


segunda-feira, 17 de julho de 2023

Trindade

 

Trimurti, a Sagrada Trindade indiana.

A TRINDADE É O MAIS IMPORTANTE DOS PRINCÍPIOS DIVINOS. O MAIS OBVIO E EXPLÍCITO DELES .REFERE-SE AO ININTERRUPTO CICLO DE VIDA DO NASCER ,PERMANECER E MORRER CRIAR, MANTER E DESTRUIR.                                                                                                                      FOI SEMPRE ACATADO E PERSONALIZADO EM DEUSES, DESDE AS CIVILIZAÇÕES MAIS ANTIGAS.       TIVEMOS NO EGITO A TRÍADE DE OSÍRIS, ÍSIS E HÓRUS.     O CULTO DESSES TRÊS DEUSES TEVE MUITO APOIO A PARTIR DE 1900 AC.                                                                                                   NA RELIGIOSIDADE INDIANA O CULTO DESSE PRINCÍPIO FOI PERSONALIZADO EM BRAMA, VISHNU E SHIVA.   BRAMA SENDO O DEUS CRIADOR DO UNIVERSO E DE TODOS OS SERES VIVENTES.    VISHNU É A PRÓPRIA EXISTÊNCIA, A MANIFESTAÇÃO DA VIDA.     JÁ SHIVA, NO LINGUAJAR MUITO LÍRICO DO HINDUÍSMO, É “A FORÇA QUE FAZ A FOLHA CAIR”. È ASSIM, A PRÓPRIA DESTRUIÇÃO PARA QUE O CICLO DA VIDA RETORNE NUM RENASCIMENTO.           ESTE CICLO CONSTANTE APARECE NÃO SÓ NO SER HUMANO (NASCER, CRESCER E MORRER) COMO NO MUNDO EXTERNO, NA NATUREZA. NA PRIMAVERA A NATUREZA DESPERTA E APÓS AS BELAS CORES DO OUTONO, DESCANSA NO INVERNO E APÓS ESTA APARENTE MORTE, FAZ NOVO RENASCER.                                                                                                                                         A SEGUNDA PESSOA DA TRINDADE HINDU, VISHNU, È O FILHO QUE DESCE NA FIGURA DO AVATAR (DESCIDA) PARA SALVAR O MUNDO DANDO-LHE ORIENTAÇÕES.  ESSA DIVINDADE ASSUME DE TANTO EM TANTO A FORMA HUMANA OU ANIMAL. A TRADIÇÃO INDIANA DIZ QUE FORAM JÀ NOVE AS FORMAS JÀ ASSUMIDAS POR VISHNU, SENDO KRISNHA O AVATAR EM FORMA HUMANA DE VISHNU.   UMA DA MAIS ATUANTES SEITAS DOS ESTADOS UNIDOS É A HARE KRISNA, CUJA SEDE CENTRAL É EM NOVA YORK. OS CHAMADOS HARE KRISHNAS SÃO BEM CONHECIDOS PELOS TOQUES DE SEUS CÍMBALOS E TAMBORES. AGEM TAMBÉM NUM BELO TRABALHO CONTRA DROGAS ATINGINDO A RECUPERAÇÃO DE MUITOS VICIADOS.       SEGUNDO O CRISTIANISMO, DEUS SE REVELA POR MEIO DE TRÊS PESSOAS DISTINTAS: O PAI, O FILHO E O ESPÍRITO SANTO (CORRESPONDENDO RESPECTIVAMENTE A BRAHMA, VISHNU E SHIVA NA RELIGIÃO INDIANA).

Pai, Filho e Espírito Santo, a Sagrada Trindade Cristã. 

O PAI É A VONTADE CRIADORA. O FILHO É DEUS CRUCIFICADO NA MATÉRIA E AQUELE QUE FAZ MANIFESTAÇÕES PELO PODER DE SUA MENTE É O ESPÍRITO SANTO.                                        O ESPÍRITO SANTO FOI UMA REALIDADE MUITO CONSTANTE NA VIDA DOS PRIMEIROS CRISTÃOS. PEDIAM A ELE CONSELHOS SOBRE TODAS AS QUESTÕES. O CRISTO AFIRMOU A SEUS DISCÍPULOS QUE NÃO OS DEIXARIA ABANDONADOS, QUE LHES ENVIARIA UM CONSOLADOR QUE, COMO ESPÍRITO SANTO ,DESCERIA EM TODOS QUE O SOLICITASSEM. NA VERDADE, AINDA HOJE, MUITAS ESCOLAS RELIGIOSAS FAZEM CONTATOS COM OS DONS DO ESPÍRITO SANTO (CURAS, EXPULSÃO DE ENTIDADES MALÍGNAS, E AINDA, COMO ERA NA ANTIGUIDADE, ATRAVÉS DO RARO DOM DO POLIGLOTISMO (FALAR EM LÍNGUAS DIVERSAS)). A PATERNIDADE DE DEUS FOI ESSENCIAL PARA O CRISTIANISMO QUANDO ESTE ENTROU NA SOCIEDADE ROMANA, IGUALANDO OS HOMENS, QUE ERAM TODOS FILHOS DE DEUS.                                                                                                       NA IDADE MÉDIA, CONTUDO, O DEUS FILHO, NA FIGURA DE JESUS, INSPIRAVA UMA VIDA PROFUNDAMENTE DEVOTA. ATUALMENTE È DITO QUE ESTAMOS NA ERA DO ESPÍRITO SANTO. EXPLORAMOS O MUNDO EXTERNO CONQUISTANDO-O, ACEITANDO COM ÊXITO TEORIAS COMO A DA RELATIVIDADE, AS DESCOBERTAS DA GENÉTICA, DAS CIÊNCIAS FÍSICAS, ASTRONÔMICAS E BIOLOGIAS. TUDO ISTO MANIFESTAÇÕES DO PODER DO ESPIRITO SANTO.

                                                       CONSCIENTEMENTE, PELO PRINCÍPIO DA TRINDADE, NOS SENTIMOS SEGUROS DA NOSSA ETERNIDADE, GARANTIDOS QUE ESTAMOS PELO CONSTANTE RENOVAR DOS CICLOS DE VIDA.

segunda-feira, 5 de junho de 2023

Corpus Christi - E Seu Significado Esotérico

A palavra Christi refere-se a um princípio divino que emana sobre a sobre a forma. Isto é: Todas as formas sutis emanam suas energias para as menos sutis, as mais densas.

   O corpo do Cristo para um ocultista é a manifestação mais densa da essência crística.

   O dia do Corpus Christi celebra este intercâmbio entre o plano material e o plano espiritual, o elo entre eles.

    A força crística se manifesta por três maneiras: Através de um ser que se oferece como canal de ligação entre o plano espiritual e o formal. Podemos também estabelecer contatos com esta força através de meditação em símbolos e imagens que se refiram a ela, ou ainda ouvindo a voz da nossa alma, a voz da intuição.

   Quando o católico diz que Jesus é Deus, os ocultistas e cabalistas discordam. Acham que o homem Jesus não é o que entendemos por Deus, pelo absoluto pelo incognoscível. Porém é um ser através do qual a força divina espiritual manifestou-se entre nós com muita perfeição. Sua palavra crística ao penetrar a consciência humana torna esta força transcendente incognoscível mais compreensível, mais perto de nós. Por isso Jesus é chamado pelos cristãos de mediador, de redentor.

Tapetes coloridos de serragem são no Corpus Christi.

   Quando a divindade se corporifica plenamente na forma, toda matéria com a qual ela se envolverá terá que estar purificada, equilibrada. Então, dizemos que Deus se manifesta através de uma matéria virginal, isto é pura, tanto a matéria do mediador quanto a matéria que o abrigará como feto, embrião, no caso o de sua mãe.

   Geralmente a corporificação desta força é para o mediador sacrifical. Ele é alguém puro chamado a viver entre impuros. Todos os mitos dos deuses sacrificados, tais como Dioniso, Osíres, Prometeu fazem referência à força crística utilizada por um redentor que se sacrifica pela humanidade. No belíssimo mito de Prometeu, este rouba o fogo do céu para dá-lo aos homens. Quando o fogo do céu se manifesta na terra, os homens começam a usar o fogo para forjar seus utensílios, progridem e esquecem os deuses.  Zeus castiga Prometeu prendendo-o num rochedo onde uma águia diariamente come o seu fígado, simbolizando o seu sacrifício. Osíres e Dioniso são retalhados. Todos os homens líderes que morrem por seu povo para implantarem um ideal construtivo manifestam a força crística. Com a sua morte, é libertada uma força coletiva emocional muito grande que compensa as forças em desequilíbrio da humanidade. Acontece o tipo e exaltação emocional de união, de misericórdia, que possibilita um estágio superior de consciência nos homens.

   Todas as vezes que também nós concretizamos uma parte do nosso plano divino, do nosso modelo individual de perfeição, isto é ligamos matéria à individualidade divina manifestamos uma chama do nosso Corpus Christi.

   Os símbolos e imagens que representam uma determinada força sutil trazem a nós a energia desta força. No caso da força crística, temos como símbolos a cruz, o sol, a tocha de fogo, o bebê dourado, um rei majestoso. Para o cabalista, o Corpus Christi celebra o intercâmbio entre a esfera  de Tifareth , o Cristo, e Malkut, a Mãe terra. 

   Na imagem da criança dourada é o Cristo nascendo na carne. Nasce humilde na manjedoura (caverna do coração) e depois cresce e se faz sábio, é um rei majestoso.

   “Eventualmente, a voz deste Cristo em nós, nossa alma, nosso ser superior que o cabalistas chama de” santo anjo guardião “ou 1º Iniciador, fala conosco”. Então a confundimos com alguma entidade desencarnada a falar conosco. Porém esta voz não vem do plano astral. Ela é uma voz interna que nos intui alguma ideia. A voz interna da alma nunca se manifesta através de psiquismo ou de mediunidade. Trata-se de outro tipo de intercâmbio.

O que é enfim o Corpus Christi? Ele representa esta força superior quando ela é perfeitamente manifestada num ser altamente evolucionado, um iluminado.


sábado, 13 de maio de 2023

A Onipresença de Deus na Evolução das Civilizações

   A evolução humana obedece a ciclos contínuos que dão início ao desenvolvimento de virtudes que o homem necessita manifestar.

   Para tanto, nos parece que o Absoluto se serve de protagonistas que O auxiliam no difundir de tais virtudes.  Surgem eles como ondas que atuam impulsionadoras.

   Se partirmos do século VI AC, podemos seguir estas ondas com seus respectivos protagonistas que vão abrindo espaço para o nosso processo evolutivo. O decorrer daquele século podemos considerá-lo como um facho de luz que iluminou as mentes dos homens. Vinham eles de um longo período civilizatório marcado por buscas espirituais frágeis, supersticiosas e temerosas. Nele, só sacrifícios feitos aos deuses, oferendas e troca de benesses pareciam nos ligar ao Criador. Perguntas existenciais, que são o âmago mesmo da tendência espiritualista, eram inexistentes ainda.

   Contudo, antecedidos por Lao Tsé, o grande pensador chinês, criador do Taoísmo que nos mostrava o Tao (o Caminho), neste século passamos a contar com figuras luminares como Buda, Confúcio e Pitágoras. Buda a nos libertar de ambições e desejos para atingirmos a felicidade do Nirvana, O grande professor Confúcio (mestre Kong) a nos livrar de lutas sociais que levavam países ao caos, através de sua luta por um Estado ordenado e disciplinado. Pitágoras, o mais fascinante dos pensadores, que gerava em seus alunos um culto como se convivessem com um semideus. Mais místico do que filósofo, deixou com sua personalidade carismática uma influência em muitos pensadores que o sucederam e muito tempo depois ainda a cientistas como Kepler.

    Poucos séculos após aquele, outra onda de protagonistas benfeitores como Sócrates, Platão e Demócrito, o grande atomista, iluminou o céu da Grécia. Sócrates que aceitou a sua sentença de morte imposta, porque era fiel a esta sua verdade: “o mundo era apenas uma projeção, uma simples sombra de um mundo real, verdadeiro, existente.” Ideia tão bem exposta depois por seu aluno Platão em sua linda metáfora da “Gruta platônica”.

   Porém, será no século I de nossa era que nascerá Jesus, o Cristo, que manifestará e transmitirá a virtude mais necessária ao homem: O amor. Tal palavra estará presente em cada um de seus pensamentos, em cada uma de SUS frases. O “Amai-vos uns aos outros” é a sua afirmativa mais conhecida, que embora nem sempre cumprida, jamais, apesar de milênios passados, foi perdida.

   Quando o nacionalismo judeu, através de seus próprios discípulos, quis deturpar a bela mensagem do Cristo, dando acesso a ela apenas aos circuncidados, surgiu à figura universalista de Paulo de Tarso que fez do Cristianismo uma crença que ultrapassa qualquer espaço e que está apesar do tempo decorrido, em todos os cantos de nosso mundo.

   Muitas vezes, o Cristianismo esteve à beira de um abismo moral. Contudo, parece receber da onipresença divina uma proteção para salva-lo de extinguir-se.

    Vejam que o século XIII foi o do fanatismo religioso, o das Cruzadas. Nada escapava dele, nem crianças. Aos gritos animadores de “Deus o quer! Deus o quer!” eram induzidas a irem ao Oriente salvar o túmulo de Jesus das mãos dos “Infiéis”. Assim, na chamada “Cruzada das Crianças”, estas acreditavam que ao atingirem as costas, o mar se abriria para lhes dar passagem, assim como acontecido a Moisés. Conseguiram reunir mais de 35 mil crianças. Aquelas que sobreviveram ao penoso percurso (este ficou cheio de seus pequeninos corpos) foram vendidas na África como escravas. Além de que as crueldades feitas pelos próprios Cruzados na Terra Santa foram estarrecedoras. Contudo, neste século nascia também o santo andarilho aquele que emocionaria com a sua piedade o coração de cada cristão, aquele que, sem dúvida, provoca até hoje uma imensa energia devocional: Francisco de Assis.

   Quando na Idade Média a ganância dos organizadores do Cristianismo lhe deu uma tendência puramente comercial, com o absurdo das indulgências, dadas em troca de “Cadeiras no Céu”, aparece Lutero. Seu papel purificador foi uma sacudida para que o Cristianismo revisse os seus erros, o que resultou na criação de duas versões cristãs ambas dentro de linhas desejadas, com certeza, pelo Cristo.

   Se somarmos todos os horrores feitos pela Inquisição com origens na própria Igreja, e que já entravam em varias partes do planeta ensejado pelas grandes navegações, nos parece que o mundo tinha sido esquecido pelo Criador, virara Caos. No entanto, entre os séculos XV e XVI vieram à tona ideias humanísticas que ressuscitavam pensamentos gregos antigos com luminares como Erasmo de Rotterdam e Tomas More. O Humanismo provocou o grande florescimento literário, artístico e científico do Renascimento. Tivemos então a época da beleza e do espírito de análise.

   Os sublimes mestres da Renascença italiana foram, sem dúvida, Rafael, Leonardo e Miguel Ângelo. Pintores e escultores. Na literatura, Nicolau Maquiavel escritor de “O Príncipe” em sua crítica ao Absolutismo e naturalmente também William Shakespeare autor de peças dramáticas como Hamlet, Romeu e Julieta e Macbeth teatralizadas até hoje. Em Portugal, Luiz de camões e na literatura espanhola Miguel de Cervantes.

   A ciência floresceu então como uma flor preciosa em meio às antigas superstições religiosas. Sobressaindo-se então as personagens de Copérnico, Giordano bruno, Kepler, Nilton e Galileu.

   Além de abrir-se com o descobrimento da América, o século XV, foi aquele em que inúmeros novos recursos foram obtidos pelos homens, lhes proporcionando aumentar a visão do seu mundo conhecido. Passamos a contar com as melhorias na arte de navegar, as grandes construções navais, como a Escola Náutica portuguesa de Sagres. Passamos a contar com o astrolábio, a bússola, o compasso. Foi então que surgiram os protagonistas das grandes descobertas que movidos ou por ambição ou por vaidade, mas, sobretudo corajosos, enfrentavam mares desconhecidos.

   O regime absolutista europeu, que teve no rei francês Luiz XIV seu símbolo mais perfeito, foi aquele que mais oprimiu os homens desde o alvorecer de 1500 até o final de 1800. Com gastos excessivos na corte e luxos demasiados, este rei em sua frase: ”O Estado sou eu” manifestava como ele via irreprimível tudo o que viesse de sua autoridade. Tanta opressão, não só na França, mas em todos os regimes absolutistas europeus, culminou como era de esperar-se, com revoltas que resultaram na Revolução Francesa. Embora tudo acabando de forma violenta com a fuga do rei (já então Luiz XVI), a marcha de oito mil mulheres sobre Versalhes, a nacionalização dos bens do clero, etc. politica e moralmente o mundo conseguiu ali algo extraordinário: A “Declaração dos Direitos Humanos”.

   Em seus 17 artigos, totaliza princípios a serem seguidos por qualquer povo, em qualquer época. Tal selo final para esta Revolução parece-nos a própria presença divina contrabalançando os sofrimentos de um conflito social que durou nada menos que 10 anos.

   Sem esquecermos as figuras excepcionais de Mozart e Beethoven nascidos no final deste século XVIII, o próximo século XIX foi aquele em que curiosamente uma grande falange de gênios no setor musical nasceram com diferenças de apenas anos. Senão, vejamos: Chopin nasceu em1810, Liszt em 1811, Vagner 1813, Guinod em 1818, Brahms em 1833. A humanidade realmente foi contemplada com a sensibilidade aos sons, o fascínio à harmonia de seus acordes. Os protagonistas de Deus -poderíamos pensar- estavam como sempre em plena ação.

   Os homens necessitam desenvolver em seu evoluir qualidades como humildade, desprendimento, valentia, amor, persistência. Porém, há homens que parecem já reuni-las em si. Estão-se falando de alguém assim, certamente nos referimos a Gandhi, o inigualável Mahatma. Com todos estes talentos reunidos, fez a liberdade de uma nação.

   A curiosidade que a tudo indaga, que nos leva à perguntas existenciais, que nos fascina pelo mistério, que é tão ousada que aventura-se até, a saber, os fundamentos, os enigmas, o comportamento do próprio universo, nos é suscitada pela verdadeira espiritualidade e, nada melhor para terminarmos esta exposição que mostrou alguns homens artificieis de nossa evolução, que se lembrar dele: o grande gênio científico, o maior curiosos desta nossa era: Einstein.


terça-feira, 31 de janeiro de 2023

O Islã

O início do Islã é muito bonito. Trata-se de um rapaz, Maomé, de 23 anos, empregado em levar caravanas pelos desertos até a Judéia, onde ele contata com ideias do Judaísmo e do Cristianismo. Possui um temperamento místico, e um dia tem a visão do arcanjo Gabriel que lhe diz que ele será o último dos profetas que selará o trabalho dos líderes do Judaísmo e do Cristianismo. O anjo começa a ter encontros com ele e vai lhe passando ensinamentos lhe ditando o que será depois os livros sagrado do Islã, o Corão. Ele quer então implantar estes ensinamentos na cidade onde nasceu: Meca. Encontra porem uma reação muito forte e é perseguido porque a cidade de Meca era politeísta. Nela existia um poço sagrado onde as caravanas passavam para cultuar deuses e se abasteciam de compras dando lucros à cidade. Uma crença monoteísta viria em prejuízo local. 

Meca cidade sagrada, onde tribos politeístas desde
o pré islamismo faziam adoração.

Maomé foge então para Medina e lá se torna um grande administrador político e chefe religioso implantando o Islã. Em 622 começa-se a contar o primeiro ano do calendário islâmico que fica atrasado em 622 anos em relação ao cristão.

Vinte anos após a morte de Maomé o Islã já estava espalhado em muitos territórios. Como Maomé foi estadista e chefe religioso se compreende porque até hoje os islâmicos não conseguem separar o Estado da religião è uma Teocracia. Todas as suas leis são ditadas pelo Corão. Esta é a grande diferença entre nós cristãos e os islâmicos. Para eles todas as atividades diárias são dirigidas pela religião.

Quando Maomé morreu começaram s desavenças por sua sucessão. Desavença que separou o Islã em duas metades que lutam até hoje. A facção Xiita aceita apenas os descendentes de Maomé como sucessores e os sunitas querem apenas os seus amigos.  Hoje os Sunitas são maioria no Islã com exceção do Iraque e Irã países xiitas

Distingo aqui entre as inúmeras lutas entre estas facções duas de grande importância: O chamado “Massacre de Karbala”, na Idade Média onde os Sunitas massacraram toda a família de Hussem neto do profeta sobrando apenas uma criança escondida numa tenda e que deu depois seguimento ao Islã. Esse massacre gerou um dia que é sempre lembrado e teatralizado sobre o sofrimento de Hussem com jejuns e procissões. Os xiitas são os mais emocionais entre os islâmicos.

Outra grande luta esta na Idade Moderna, durou oito anos entre 1980 e 1988 acontecida entre Saddan Hussem e Kohmeini.

Além das obrigações estabelecidas pelo Corão o islã obedece á jihad, isto é, a Guerra Santa. Que na verdade quer dizer “Esforço no caminho de Deus”. O terrorismo  surgiu da má interpretação desta palavra. A Jihad pode ser justificada quando há invasão de território´. É a Jihad militar, justificada por Saladino quando os cristãos tomaram Jerusalém.

Para mais complicar as lutas entre os próprios islâmicos temos no Oriente Médio aquelas entre os filhos de Musa e os de Ismael. Os filhos de Musa se consideram iluminados. Musa desapareceu de modo misterioso. Saiu a passear à cavalo e o cavalo voltou só e com as roupas dele. Então seus descendentes esperam a sua volta como um messias eu espalhará o Islã em todo o mundo.

Mesquita de Omar, em Jerusalém.

Os Sunitas fundaram a cidade de Bagdá e nela introduziram as famosas Madrasas (Escolas de sabedoria e teologia). Desta escola foram transferidos todos os ensinamentos em arte, filosofia, geometria para Andaluzia  quando os árabes islâmicos viviam na Espanha. Toda a grande beleza que encontramos na Andaluzia  deve-se a esta casa de sabedoria de Bagdá . Em Jerusalém encontramos dois grandes monumentos islâmicos: A Mesquita de Omar e a mesquita de Asa.

Procuremos entender o ódio que o Oriente Médio sente ainda pelo Ocidente. Isto vem da Idade Média quando as Cruzadas  fizeram lá horrores e massacres para aqueles que na época os cristãos  chamavam de “Infiéis” (Os Islâmicos). Na época moderna, tivemos também o imperialismo russo e britânico no Irã.  Só no Séc. IX a Inglaterra  e a Rússia reconheceram a independência do Irã.