quinta-feira, 20 de outubro de 2016

As Egrégoras e a Unicidade Entre os Seres


Uma egrégora religiosa.
Pequenos grupos formam uma espécie de unicidade, juntando pessoas que desenvolvem tipos de energias, de entusiasmos e intenções comuns a todas.  A essa junção de energias semelhantes, damos o nome de egrégoras. Vemos também pessoas que embora separadas fisicamente vivendo até à distâncias, desenvolvem características semelhantes, formando egrégoras que até marcam certos períodos históricos com suas qualidades comuns para o desenvolvimento da humanidade.
   O século V e VI AC. foi de intensa atividade espiritual. Neles, formando uma grande unicidade surgiram Lao Tsé, e Confúcio na China, Zoroastro na Pérsia, Buda na Índia, Pitágoras, os filósofos gregos. O mundo se enriquece com grandes pensadores.
   No sec. XIII vimos a união dos arquitetos da Maçonaria e da ordem Templária enchendo a Europa com as esplêndidas catedrais góticas formando a grande egrégora de uma arte absolutamente nova.
     Mais tarde, tivemos o grande salto da Renascença com seu grupo de luminares da Pintura e da Escultura: Leonardo Da Vinci, Miguel Ângelo ,Rafael, Ticiano e tantos outros a sobressaírem-se com tendências artísticas semelhantes entre todas as atividades humanas.
   Porém, os Séculos XV e XVI se notabilizam também pela presença de homens intrépidos, audaciosos e aventureiros responsáveis que foram pelas longas e perigosas navegações.
   Veremos chegar depois os enormes avanços científicos, Copérnico, Newton, Kleper e tantos outros faziam dos séculos XVI e XVII a grande egrégora das ciências exatas.    
 Seguiu depois a vinda de geniais musicistas destacados entre o período de XVIII e XIX. Tivemos Mozart, Chopin, Beethoven, Schubert, Strauss e muitos outros.
Mozart, componente de uma
egrégora de musicistas. 
  A época rica em espiritualidade chegou novamente em nossa modernidade com Annie Besant, Helena Blavatsky, Alice Bailey, Rudolf Steiner, Dion Fortune, Krishnamurti formando todos eles em seu total uma egrégora que orienta com suas ideias esotéricas grandes grupos.
   Hoje, ficamos deprimidos quando a televisão, nosso maior meio de comunicação, nos despeja uma avalanche de notícias aterradoras, de violências, corrupções e guerras, que necessitamos realmente estar a par, mas dando pouca ênfase as coisas boas acontecendo no mundo. Para nos mantermos equilibrados, necessitamos ouvir o Cristo ,quando em meio a toda opressão em que vivia a Judéia de sua época, pedia a seus discípulos que não perdessem a visão das coisas belas. Assim dizia-lhes: “Olhai os lírios do campo, nem Salomão em toda sua grandeza vestiu-se com tanto esplendor”.
  Hoje, novamente uma grande egrégora de cientistas trabalham incansavelmente, com um espírito de humanidade muito desenvolvido, para que o mundo progrida, para sanar males. Envolvidos que estamos em tanta adversidade, deixamos de notar que vivemos sim hoje uma grande unicidade entre seres desprendidos que pesquisam nos campos da Biologia, Astronomia, Medicina, Perícia Forense, Física e tantos outros; e que paralelamente a isso existe também uma grande busca por espiritualidade. Confiemos então que um notável período de paz e fraternidade logo virá.

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