sábado, 27 de maio de 2017

Involução, Evolução e Reino Elemental

Involução

Quando foram criadas as mônadas, centelhas de Deus Absoluto, poderíamos chama-las de “Unidades de Consciência”. Essas unidades foram envoltas cada uma em três substâncias, como capas, chamadas de primeira substância Elemental, segunda substância elemental e terceira substância elemental.
Receberiam estas três substâncias o nome de “Reino Elemental”. São substâncias invisíveis, que propiciará à centelha expressar-se depois na forma visível de um mineral.
A este processo de nossa origem desde a criação das nossas mônada até chegarmos a ser um mineral, o esoterismo chama então de “Involução”.
A Involução resulta então em sermos seres constituídos por consciência e forma.

Evolução

É o desenvolvimento das potências da nossa centelha divina, da nossa consciência. Para que o seu desenvolvimento se dê, será necessário que as formas nas quais o manifestará, se modifiquem continuamente, recebendo formas visíveis do reino mineral, depois do vegetal, depois do animal e finalmente do reino humano.
Em cada um dos reinos por onde passamos, nossa formas vão se aprimorando mais em seus sentidos, sensibilidade e entendimentos, a fim de servir melhor à consciência que está se desenvolvendo em cada um deles. Dentro do nosso próprio reino, o humano, passamos por todas as formas estudadas pelos antropologistas desde o mais primitivo hominídeo.

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Ao desenvolvimento da consciência chamamos “Evolução”. Lembrando sempre que  estas manifestações das formas, de reino para reino, é o que possibilita e facilita nossa consciência  a expressar-se cada vez melhor.
Não existe a possibilidade de voltarmos a um reino pelo qual já passamos, pois a lei do desenvolvimento da nossa mônada é a Evolução, à volta já plenamente realizada à Divindade. Retornarmos à casa paterna como bem nos diz a” Parábola do Filho Pródigo”.

Reino elemental

  As substâncias ou essências elementais são eternas. Elas mantêm a forma corporal do homem durante o seu viver, até após a sua morte e cria novos corpos. Exemplificando: Se ferimos uma perna, a essência elemental tentará cicatrizar o local atingido, para manter a integridade corporal. Na hora da morte a substância elemental a que chamamos de “Elemental do Desejo” tenta manter a forma viva através de emoções, do corpo astral (emocional) do indivíduo.
   Depois da morte física, esta substância conservará uma forma astral e depois da chamada “segunda morte”, dará ao indivíduo uma forma mais sutil. Acompanhará também o desenvolvimento corporal de um feto até que a reencarnação do indivíduo se dê.

Elementais artificiais

   Como o homem possui uma parte mental criativa, ele é também um construtor de formas mentais. Manipula a sua própria substância elemental criando formas-pensamentos, que podem ter duração muito fugaz ou muito duradoura, dependendo de quanto o homem mantenha a sua força mental sobre elas. Tais formas não são eternas porque a mente do homem não é eterna, por isto as chamamos de elementais artificiais. Se a concentração mental sobre elas pararem elas se desintegrarão.

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   Tomando como exemplo a figura do Diabo, podemos dizer que se trata de um elemental artificial. O pensamento religioso tem mantido esta figura por séculos, sendo dado a ela um sentido de mal. Ela tornou-se uma forma-pensamento, um vórtice de energia maléfica a nos prejudicar. Um dia, porém, quando deixarmos de pensar nesta figura e não mais inclui-la em nossas tradições religiosas, ela se extinguirá. A sua criação veio, na verdade, da tendência de nossa mente objetiva de ver tudo pelo prisma humano da dualidade. Sempre temos de opor ao Bem o Mal. Quando nossa mente abstrata, superior, que tende à unidade, estiver desenvolvida venceremos esta ideia de dualidade.
   O mundo esotérico nos fala também de elementais artificiais chamados de “Veladores Silenciosos”. São formas pensamentos que sustentam ideias benéficas para um lar, um agrupamento etc. Então, podemos conscientemente criar uma forma–pensamento como um vórtice de energia benfazeja para determinado local, que ficará ali nos protegendo. 

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