A
água benta tem origem nos templos do paganismo onde havia grandes recipientes
com água para os sacerdotes se purificarem, antes dos ritos, e também sua
origem nos leva até às casas do império romano onde havia pias no átrio para os
hóspedes se lavarem ao entrar nas casas.
Também
já o rei Salomão construiu na entrada do templo de Jerusalém um belíssimo
tanque de água onde os judeus se lavavam antes de entrar.
As mesquitas do Islamismo até hoje possuem
lindos tanques em sua frente para as abluções purificadoras antes de se entrar
nelas.
São
Paulo mandava que se orasse com as mãos puras. Estas purificações antigas
referiam-se muito também à purificação corporal. Lembremos que, tanto na
Antiguidade como na Idade Média , as pessoas comiam com as mãos e a higiene era
pouquíssima.
A
Igreja introduziu as fontes, agora bem reduzidas, no interior de seus templos
perto da porta da entrada, e deu início à benção litúrgica da água feita por um
sacerdote, dando assim, um teor absolutamente espiritual às pias de água benta,
nas quais a pessoa banha os dedos e ainda completa o rito fazendo um Sinal da
Cruz.
A água para o esotérico do Cristianismo, do
Xintoísmo, do Judaísmo, da Afro, etc. Carrega a força da Criação pois é
entendida como origem de tudo o que foi criado. É para o indiano “practy”, a
raiz da vida. No Oriente se usava água benta para o alívio dos doentes, para
serem banhados pela água original, não ainda contaminada.
Hoje, o uso das pias de água benta na Igreja
Católica caíram de uso, quase não mais se vê, desde que as organizações de
saúde viram estas pias como condutoras de doenças.
As Pias batismais nas grandes catedrais
Góticas nós as encontramos como tanques com suas beiradas oitavadas, contando
com oito lados , pois segundo a numerologia pitagórica usada pelos templários e
maçons, seus construtores, o oito possui a vibração cósmica do renascer. Nelas,
os que ali se batizavam libertavam-se de atitudes errôneas de um passado já
vivido anteriormente e renasciam para uma nova consciência espiritual.
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