Uma egrégora religiosa. |
Pequenos
grupos formam uma espécie de unicidade, juntando pessoas que desenvolvem tipos
de energias, de entusiasmos e intenções comuns a todas. A essa junção de energias semelhantes, damos o
nome de egrégoras. Vemos também pessoas que embora separadas fisicamente
vivendo até à distâncias, desenvolvem características semelhantes, formando
egrégoras que até marcam certos períodos históricos com suas qualidades comuns
para o desenvolvimento da humanidade.
O século V e VI AC. foi de intensa atividade
espiritual. Neles, formando uma grande unicidade surgiram Lao Tsé, e Confúcio
na China, Zoroastro na Pérsia, Buda na Índia, Pitágoras, os filósofos gregos. O
mundo se enriquece com grandes pensadores.
No
sec. XIII vimos a união dos arquitetos da Maçonaria e da ordem Templária enchendo
a Europa com as esplêndidas catedrais góticas formando a grande egrégora de uma
arte absolutamente nova.
Mais
tarde, tivemos o grande salto da Renascença com seu grupo de luminares da
Pintura e da Escultura: Leonardo Da Vinci, Miguel Ângelo ,Rafael, Ticiano e
tantos outros a sobressaírem-se com tendências artísticas semelhantes entre
todas as atividades humanas.
Porém, os Séculos XV e XVI se notabilizam
também pela presença de homens intrépidos, audaciosos e aventureiros
responsáveis que foram pelas longas e perigosas navegações.
Veremos chegar depois os enormes avanços
científicos, Copérnico, Newton, Kleper e tantos outros faziam dos séculos XVI e
XVII a grande egrégora das ciências exatas.
Seguiu depois a vinda de geniais musicistas
destacados entre o período de XVIII e XIX. Tivemos Mozart, Chopin, Beethoven, Schubert,
Strauss e muitos outros.
Mozart, componente de uma egrégora de musicistas. |
A época rica em espiritualidade chegou
novamente em nossa modernidade com Annie Besant, Helena Blavatsky, Alice
Bailey, Rudolf Steiner, Dion Fortune, Krishnamurti formando todos eles em seu
total uma egrégora que orienta com suas ideias esotéricas grandes grupos.
Hoje, ficamos deprimidos quando a televisão,
nosso maior meio de comunicação, nos despeja uma avalanche de notícias
aterradoras, de violências, corrupções e guerras, que necessitamos realmente
estar a par, mas dando pouca ênfase as coisas boas acontecendo no mundo. Para
nos mantermos equilibrados, necessitamos ouvir o Cristo ,quando em meio a toda
opressão em que vivia a Judéia de sua época, pedia a seus discípulos que não
perdessem a visão das coisas belas. Assim dizia-lhes: “Olhai os lírios do campo,
nem Salomão em toda sua grandeza vestiu-se com tanto esplendor”.
Hoje, novamente uma grande egrégora de cientistas
trabalham incansavelmente, com um espírito de humanidade muito desenvolvido,
para que o mundo progrida, para sanar males. Envolvidos que estamos em tanta
adversidade, deixamos de notar que vivemos sim hoje uma grande unicidade entre
seres desprendidos que pesquisam nos campos da Biologia, Astronomia, Medicina, Perícia
Forense, Física e tantos outros; e que paralelamente a isso existe também uma
grande busca por espiritualidade. Confiemos então que um notável período de paz
e fraternidade logo virá.
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