Em relatos ocultistas aparecem
seres altamente evoluídos que já seriam -conforme afirmam- entes já viventes
antes desta manifestação em que vivemos antes deste nosso “Dia de Brama”. Os
escritos védicos do Bramanismo os chamam de Pitris, Rishis, Dyan Choans etc.
Tais seres agiriam aproveitando qualidades
latentes que as mônadas possuem, para auxilia-las a evoluírem.
Os Pitris são chamados nos Vedas de
“Progenitores”, uma vez que ajudaram na criação das formas físicas, desde as mais primevas até aquelas
que, sofrendo transformações, viriam a ser a forma atual do homem, a partir da
primeira ,segunda, e terceira Raça.
Já os Rishis, em cujo ápice está um ser que
o ocultismo chama de Sanata Kumara, teriam completado a obra dos Pitris, dando
aos nascidos na última sub-raça da segunda Raça um ego consciente, a
inteligência, a mente. Na terceira Raça
os homens, já então possuidores de uma mente, aparecem nos livros bíblicos como
o homem adâmico (observamos nesse estudo que o nome Adão é genérico,
referindo-se a uma humanidade com mente). Este homem adâmico já contando com
uma dualidade feminina e masculina (Adão e Eva).
O Caminho da Ascensão Espiritual. |
Nesta terceira Raça, como auxílio aos
homens adâmicos, que iriam agora ter acesso ao discernimento entre o Bem e o
mal, é composta a chefia do que agora conhecemos como a “Grande Fraternidade
Branca” contando a humanidade desde então com um Manú, um Buda e um Maha Choan
que sendo vários se alternam para auxiliá-la.
Cada um deles trabalha num dos três setores
da trindade logoica: o Manu com as energias do Poder; o Buda com aquelas da
Sabedoria e o Maha Choan com as do Amor.
A palavra Manú vem da raiz da palavra Mam (o
Pensador, o homem com mente) Cada Raça, a partir da terceira, terá então um
Manu dirigente. Sua energia se manifestará nos condutores de povos, nos heróis
civilizadores, nos patriarcas como Noé, Decalião, Abraão, Rama, Manco Capac e
outros.
Budas são os instrutores dos princípios
divinos. Faz-se também representar pelos Bodhisatwas como Kuthumi e Jesus.
O Maha Choan trabalha com cinco maneiras do
Amor expressar-se, chamadas pelo ocultismo de “A mão do Maha Choan”. Dirige
então os Choans (senhores, mestres).
Estes, apesar de trabalharem em setores
diferentes, se igualam pelo objetivo comum que possuem de se dedicarem à
humanidade em evolução. Trabalho que nomeamos de “Magna Obra”. Juntos, estes Choans,
por seus objetivos idênticos, formam então uma egrégora (montante de energia
similar) que chamamos de Shambala.
Shambala a luz que se almeja alcançar. |
Ao nos fixarmos em qualquer uma das cinco
qualificações que são derivadas do terceiro Raio da Trindade Logoica, que são
elas: Amor atividade; Pureza, Ciência, União e Misericórdia, através de cantos,
orações ritos e meditações recebemos os efluxos desta egrégora dos Choans.
Os Choans dedicam-se também a preparação (mental
e intuitiva) de um Discipulado para aqueles que desejam evoluir conscientemente
guiado por um destes mestres, numa espécie de budismo Mahayana (linha em que se
evolui pelo auxílio de um mestre orientador). Estes postulantes a discípulos
serão conduzidos sem a necessidade da presença física do mestre, pois -como
disse- serão conduzidos mental e intuitivamente. Porém, o mínimo requerido é
que tenham o objetivo altruísta de servir.
Lembremos aqui a grande cooperação dada a
estes Choans pela Legião Angélica que atua junto a eles como vórtices de
energias dos sete Raios.
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