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Versão medieval de Tristão e Isolda. |
Desta
linda estória permanece a dúvida: Seria ela lenda ou realidade? Tristão seria um príncipe de um pequeno reino
francês. Ganhara este nome porque sua mãe morrera no seu parto. Como sua madrasta
o desprezava foi criado na Inglaterra por seu tio, um homem muito rico de nome
Mark.
Um dia, o tio teve um problema com um homem
irlandês que queria mata-lo em razão de uma dívida. Então, Tristão já rapaz,
desafiou tal homem a um duelo e acabou por mata-lo. Seu tio resolveu que
Tristão deveria ir á Irlanda contar sobre o duelo, porque uma combinação feita
com a família deste dizia que uma vez o irlandês morto, a dívida estaria salda.
Lá chegando, conheceu Isolda, a sobrinha do irlandês morto. Quando, porém a
pediu em casamento a mãe de Isolda, que via nele apenas o matador de seu irmão,
rejeitou o seu pedido.
Voltando Tristão à Inglaterra, passou a
falar ao tio Mark sobre a grande beleza de Isolda, sua delicadeza finura. Enfim,
em todos os seus dotes que o maravilhara. Falou tanto e tanto que o próprio tio
Mark acabou por apaixonar-se por Isolda. Vendo a impossibilidade de um pedido
de Tristão ser aceito, resolveu ele próprio pedi-la para si em casamento.
Tristão era sempre tão grato ao tio, que não
quis concorrer com ele. Voltou à Irlanda e fez o pedido. A mãe de Isolda o
aceitou de pronto, pois via no riquíssimo senhor inglês um pretendente para
ninguém desprezar. Porém, ela sabia
que Isolda era apaixonada por Tristão.
Arquitetou então o seguinte: Mandou fazer
um filtro afrodisíaco mágico e entregou-o a serva que acompanharia Isolda a
Inglaterra para encontrar o noivo. Bem recomendada à serva de por o filtro nas
taças de Mark e Isolda quando estes fossem brindar o noivado para que se
apaixonassem.
Tão tola, contudo, foi a serva que
enganou-se, pondo o filtro nas taças de Tristão e Isolda. O não esperado então
aconteceu: a paixão entre ambos cresceu e Tristão que, continuando leal ao tio
havia renunciado a ela, embora o casamento entre o tio e Isolda acontecesse,
passou a ser seu amante.
O tema passa a versar sobre o sentimento de
culpa de Tristão e o ciúme do tio. Quando comentários sobre o relacionamento
dos dois amantes veio à tona o tio desesperou-se. Apesar de amar muito o
sobrinho o afastou, mandando-o de volta para a França.
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Tristão e Isolda mirtos de Amor... |
Tristão chegou a casar-se com uma mulher de nome
Isolda, na esperança de assim ser feliz, mas não conseguiu. Participou de
batalhas para expor a vida, e acabou sendo ferido e ficou à morte. Enviou então
um escudeiro ao tio na Inglaterra lhe fazendo um pedido: Que o deixasse ver
Isolda antes de morrer. Combinou então com o escudeiro que se o tio aceitasse
seu pedido, quando a embarcação que a traria estivesse chegando que fosse
hasteada uma bandeira branca, porque da janela onde estava ele já se alegraria.
Quando ouviu o apito do barco, ele ansioso da cama, antecipadamente já
perguntou a esposa: Que cor de bandeira traz? Esta, sabedora da combinação
feita, ciumenta, respondeu: Negras. Pelo choque tão violento de não mais ver
Isolda, antes que o barco chegasse trazendo-a, já havia morrido.
Ela,
enfraquecida pelos anos de sofrimento pela distancia que viveu de Tristão,
morreu pouco depois ali mesmo na França.
O tio Mark, sempre dividido pelo amor que
tinha ao sobrinho e a Isolda, quando soube da morte de ambos ,mandou buscar
seus corpos e os enterrou em duas sepulturas paralelas.
Diz a
estória que ao lado da sepultura de Tristão nasceu um pé de uva e no lado de Isolda
nasceu uma roseira Quando as duas árvores cresceram, se entrelaçaram uma na
outra. Então, o ciúme do tio aparecia novamente. Cortava-as com frequência, mas elas tornavam a
crescer e se entrelaçar. Quando, em desespero, elas foram arrancadas. Tornaram
a nascer. Enfim, nem após a morte aquele casal dava-lhe descanso.
Tristão
e Isolda é um magnifico drama de Richard Wagner.