segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Por que me Apego à Jesus

Porque suas mensagens tratam da imanência divina, Isto é: Deus está dentro de nós. Ao contrário de religiões que tratam da transcendência: Deus está longe de nós. Jesus é bem claro quanto cita várias vezes Deus e o “Reino dos Céus”. Quando seus discípulos o interrogam: Quando virá o” Reino dos Céus”? Ele responde:” Na verdade ele já está dentro de vós.” E, diz mais “Procura o Pai (Deus) dentro de ti e tudo o mais te será dado em acréscimo”.
   Não me apego à história factual de Jesus. Importa-me apenas as suas mensagens de amor. Hoje, historiadores dedicam-se a mostrar os erros que aparecem nos evangelhos de Marcos, Lucas, Matheus e João, a respeito da vida de Jesus, fatos que não têm fundamento histórico se colocados na sociedade judaica de sua época. Acredito, sim, que estes apóstolos que tanto amaram seu mestre, quisessem fazer dele o messias esperado, pondo nos evangelhos fatos que coincidissem com as escrituras judaicas que profetizavam a vinda de um messias. Contudo, continuo tão somente me apegando ao grande amor, muito raro que ele mostrou pela humanidade. Penso nestas suas palavras: ”Perdoa o teu inimigo não sete vezes, mas sete vezes sete.” Também nesta: ”Amar a Deus (Deus como força que ele considerava interna a nós) sobre todas as coisas, e amar ao próximo como a si mesmo, nisto reside todas as leis e todos os profetas”.
   Não sou deslumbrada pelos seus “milagres”. Acredito que Jesus tivesse um completo domínio sobre a sua mente, conseguindo os fenômenos que ela produz. Hoje, muitos paranormais realizam fenômenos semelhantes. Porém muitos também cobram absurdos por seus trabalhos e exibem muita vaidade. Poucos mostram a misericórdia e a grandeza amorosa de Jesus.

   Quando o Sufismo, uma dissidência do Islã, aderiu à imanência divina, com seus membros voltando-se para o seu Deus interno, o Islamismo viu nisto uma heresia e o perseguiu. Quando Rumi, o grande mestre sufi, deixou claro em seus versos que após procurar Deus de templo em templo, o foi encontrar em seu coração, muitos não reconheceram a sua verdade.
 Não me apego às teorias como as aparecidas no livro “O Código da Vinci” ou as do livro “O Santo Graal e a Linhagem Sagrada”. Sucessos de vendas, que tal como um sensacionalismo jornalístico, rendeu a seus autores altas tiragens.
  Não me importa se Jesus era casado ou solteiro, se teve ou não filhos, que tipo de relacionamento tinha com Maria Madalena, qual a sua descendência. Não me importo tampouco com os dogmas da Igreja. Nasceu-se de uma virgem, se subiu em corpo aos céus. A única coisa que realmente me impressiona em Jesus é a sua profunda humanidade, a sua universalidade, a sua visão de uma força divina a que chamava de Pai, Deus, presente nele e em nós.
  Surpreende-me a preocupação de Jesus em levar seus discípulos a se interiorizarem dizendo-lhes; “Orai e Vigiai” Orar: o contato com sua fonte interna. O Vigiai: o cuidado com seus próprios comportamentos.
   Lendo os evangelhos, faço como um agricultor que procurasse o trigo entre um campo minado de mato e joio. Separo apenas as palavras plenas de amor de Jesus, são, enfim, elas que me contagiam.

Chacras, Sons e Perfumes


Cada um de nossos chacras vão sendo ativados um a um à medida que vamos evoluindo. Quando aparecemos como homem eréctus, o nosso chacra básico, fundamental, foi ativado Este chacra que abrange a nossa sexualidade, era necessitado para o maior povoamento da terra.  Quando o clima frio fez o homem necessitar alimentos mais fortes, o chacra umbilical surgiu como prioritário. Porém, ao ser preciso um maior refinamento nas energias destes alimentos , passamos a seleciona-los com o desenvolvimento do baço. Na região abdominal do terceiro chacra esta depuração passou a ser feita. O chacra cardíaco foi desenvolvido quando da criação dos clãs familiares, que fez surgir um amor grupal protetor, mas ainda muito ciumento e exclusivista. Tivemos também a ativação do chacra laríngeo quando começamos a desenvolver a linguagem, cada povo desenvolvendo uma parte do seu aparelho fonético. Hoje, caminhamos para o aprimoramento do chacra intercílio e, eventualmente, do pituitário.
   Em cada uma das fases evolutivas houve a necessidade de recebermos energias externas para desenvolvê-las. Tais energias vinham de sons e perfumes. Já sabemos que o corpo etérico é o grande vitalizador do corpo físico. Vitaliza-o através dos chacras, assimilando odores e sons.
   Podemos considerar o desenvolvimento dos 3 chacras inferiores para atender necessidades básicas de sobrevivência, muito necessários aos povos primitivos.
   Quando as tribos primitivas usavam a batida de tambores, de atabaques e chocalhos feitos com materiais como ossos, dentes, conchas, eles faziam vibrar os chacras inferiores , os ativando. No estudo da música, sabemos que ela também acompanha a evolução usando instrumentos cada vez mais sofisticados.


   A música primitiva é puro ritmo, o som do tambor é estanque, não possui ressonância. Diz o xamanista que o bater do tambor corresponde à batida do coração da terra. No desenvolvimento dos chacras inferiores o homem está ligado à mãe terra, ao subterrâneo da terra.
   Na identidade homem e natureza, os sons batem na terra voltam e retornam aos chacras dos homens. Assim, quando o atabaque é batido ele vibra no interior da terra e vibra depois no homem. Nossos chacras inferiores são nossas bases, como o subterrâneo da terra é a base do planeta. A dança com batimento dos pés no chão dos selvagens fazem vibrar o solo e lhes proporciona um retorno, os ligando à terra, por isso dançam batendo com os pés no chão. A dança, na evolução do homem, movimenta primeiramente os chacras inferiores. Então, ainda vemos muitas tribos se curvarem na dança, quando a dança ainda está muito ligada à terra. Outras tribos dançam eretos apenas batendo com os pés no chão. No aprimoramento da dança vemos o balé clássico cuja finalidade é atingir os chacras superiores. Podemos observar a bailarina na ponta dos pés tentando se distanciar da terra e o bailarino procurando sempre levantar a companheira. No dançar de certos gênios da dança, temos a impressão de que levitam, saem do chão. Porém, ainda encontramos certos povos, como o povo russo, que usam as duas práticas: o levantamento do balé, mas também o bater dos pés na terra.
    Os homens muitos primitivos tinham também um percebimento dos sons menos apurados que o nosso, por razão dos órgãos da audição estarem ainda em desenvolvimento. De princípio, percebiam dos sons dos pássaros somente aqueles mais metálicos , depois ,com a melhoria da audição, passam a perceber os cantos mais sonoros. Ao tentarem imitar tais sons sonoros, criarão as flautinhas de bambu, osso, etc. Assim, todos os instrumentos foram criados e sendo sofisticados para atender ao evoluir de nossos sentido e dos nossos chacras.
   É na própria natureza que estão os sons que farão o primitivo evoluir e começar a ascender aos chacras superiores.
   Ao ouvirmos sons de atabaques primitivos, somos levados à lembranças inconscientes de nossas passagens dentro de tribos, revivemos com nostalgia ou alegria épocas vividas em vidas passadas, uma vez que os nossos períodos evolutivos foram degraus do nosso evoluir.
   Quanto aos odores, da mesma maneira a sua volatização vai tocar diretamente o nosso corpo vital. O cheiro da carne vitaliza o homem primitivo. Porém não condiz com o nosso estágio de evolução atual, nos sendo então desagradável.
   O selvagem sentia-se atraído por certos cheiros que obtinha também através de mascar certas ervas, ou aspirando-as usando cachimbos, ou ainda besuntando-se com sumos de madeiras cujos odores ativavam seu corpo vital e chacras.
   O chacra laríngeo era tão fraco nos homens do primitivismo mais remoto, que estes só conseguiam emitir grunhidos , Depois, pela assimilação de sons e perfumes mais delicados, por seus sentidos mais desenvolvidos, seu chacra laríngeo possibilitou a sua comunicação através da fala.
   Pelo conhecimento do valor dos perfumes, muitos homens civilizados servem-se ainda do seu recurso para usa-los em magia, como foi o caso na Idade Média ,quando o odor forte do enxofre foi tão aproveitado para este fim.
   Contudo, temos a certeza de que músicas clássicas e perfumes, condizentes com a nossa evolução, sendo usados com frequência em meditações e sendo ouvidos em nosso cotidiano nos levarão ao desenvolvimento dos nossos chacras superiores e consequentemente à evolução de cada um de nós.