terça-feira, 16 de julho de 2013

São Francisco e Jesus


São Francisco, o "Trovador de Deus".
Muitos veem semelhanças entre os dois. Existem , contudo, semelhanças e diferenças.

Diferenças:  Vida e organização

   A vida de ambos são bem diversas .Jesus nasceu numa cidade ocupada e pobre e num meio familiar muito humilde.  São  Francisco nasceu numa cidade próspera ,no meio familiar de um rico comerciante de tecidos que lhe dava todo o luxo possível.

Jesus não criou uma organização, uma Igreja . Ela se estruturou muito tempo após a sua morte. S. Francisco criou a Ordem Franciscana dos Irmãos Menores.

Igualdades: Divergências pós-morte, mulheres, separativismo, semelhança no pregar, intocabilidade.

   Após a morte  de Jesus, seus dois  maiores seguidores entraram em divergência, criando duas linhas cristãs contrárias a se debaterem durante longo tempo e imprimindo assim depois na doutrina uma das linhas com maior força.

   Quando Jesus morreu,  Pedro e Paulo entraram em grande luta, querendo cada um deles imprimir o seu pensar ao Cristianismo. Pedro era um nacionalista ferrenho que só admitia fossem convertidos pelo batismo  à nova ideologia quem se submetesse ao ritual judeu da circuncisão. Paulo, ao contrário, um universalista que introduzia no novo credo, qualquer pessoa , mesmo aquelas que ainda professavam o culto pagão, que quisesse aderir às ideias de Jesus. Fazendo batismos que Pedro naturalmente não aceitava. Felizmente para o Cristianismo, como a pregação de Paulo abrangia assim muito mais gente, sua linha venceu e o Cristianismo não ficou restrito apenas aos seguidores  circuncisa dos,  espalhando-se por todo o mundo ocidental, numa ideia mais universalista, tal como Paulo o desejou

   Após a morte de S. Francisco, também os seus dois grandes seguidores Frei Eloi e Frei Elias

Desejaram também estabelecer linhas diferentes. O primeiro achava que a Ordem Franciscana deveria conservar a humildade, a simplicidade e a aversão ao luxo que era a ideia básica de um santo que renunciou aos seus bens. Já Frei Elias preferia ver a Igreja abolir aquela simplicidade máxima do santo, achando que cercar-se de luxo daria à Igreja muito maior pompa, dignidade e respeito.

   Quanto à mulheres, ambos, Jesus e S. Francisco, foram seguidos por uma discípula que os seguiram até á morte.
Robert Powell no papel de Jesus de \Nazaré,
filme de Franco Zeffirelli de 1977.

   S. Francisco contou com uma jovem de família muito rica de Assis, St. Clara, que aos dezoito anos ,após ouvir uma única prédica dele, ficou tão impressionada pelo amor que se expandia dele ,que renunciou a tudo para dedicar-se a criação de um ramo feminino dentro do Franciscanismo: A Ordem das Irmãs Clarissas , que eram também conhecidas como” As damas pobres”. Em 1976 foi descoberto um cântico chamado “Auditi Poverelli” composto por S. Francisco para Clara e suas irmãs quando ele estava á beira da morte.

   Jesus contou também com a discípula Maria Madalena que esteve com ele em seu momento mais importante: O da descida da cruz junto à Virgem.Também foi ela que encontrou o seu túmulo vazio, com certeza o rodeando com saudades do seu Mestre e correu a avisar os discípulos, que o acreditaram então ressuscitado. No evangelho apócrifo de Maria Madalena, guardado no museu de Egiptologia de Berlim desde o sec. XIX e posto á tona no sec. XX , Maria Madalena surge como uma  discípula que mais entendia o mestre.

Separativismo: Ambos, S. Francisco e Jesus lutavam contra o separativismo  . Pelo tempo de Jesus, as regiões da Judéia e a da Samária (região limite) viviam em brigas. Judeus e samaritanos se odiavam. Narra-se então o episódio  que deixou os discípulos muito surpresos e indignados. Jesus chegou-se a um poço de água onde uma mulher samaritana bebia e Jesus, com sede, pediu-lhe um poço d’água e bebeu de sua caneca. Isso indignou os discípulos pois eles consideravam os samaritanos tão asquerosos que ninguém devia nem dirigir-se a eles e muito menos compartilhar um utensílio com eles. Jesus lhes deixou assim uma lição de amor sem limites com os seus vizinhos.

O Altar e seus Símbolos





O altar nasceu num tempo em que duas tribos de épocas arcaicas lutavam por um território. Um dia, chegando a um acordo, delimitavam a fronteira que separaria seus territórios. Colocavam uma grande pedra que marcaria o limite que a cada um pertencia. Esta pedra é a origem do altar. De tanto em tanto, se encontravam para comemorar o seu acordo. Cada um trazia então ao outro oferendas  de frutas, alimentos  animais e sobre a pedra, agora aplainada como uma mesa, as colocavam.
   O altar irá ganhar um sentido sagrado quando puseram um pedaço de cobre com a intenção de que o sol que era para os antigos o símbolo da Divindade, refletisse seus raios nele, estando assim presente, testemunhando e abençoando a sua união.  A pedra seria depois elevada sobre degraus, pois –segundo os antigos- quanto mais alto estivesse, mais perto da Divindade estaria.
   Assim, o altar é o local mais sagrado do templo. Perante ele, um grupo em harmonia, contata o Divino. Ele é o ponto focal mais energético do templo, concentra as energias devocionais dos fieis.
   Pantena:  Ela é o símbolo daquele pedaço de cobre que refletia para os antigos a presença do sol, da Divindade.
   Taça:  É o receptáculo que recebe e transmite as forças do Cristo. Quando preenchida pelo vinho, este simboliza o Seu sangue, a Sua vitalidade. Quando traz  o pão eucarístico, a hóstia carrega a energia do Seu corpo.
   O uso do sangue e do corpo do Cristo repete dentro do Cristianismo um rito pagão dos povos totêmicos. Os povos tribais costumavam ter os seus totens (que geralmente era um animal) como seu modelo de comportamento e fonte de energia. Em suas atividades sagradas, em seus ritos, matavam um animal que representava o totem  e deixava que seu sangue lhes escorresse pelo corpo, as vezes o bebiam.  Sua carne era distribuída como alimento entre a tribo. Assim, achavam que absorviam a energia do totem ,que, afinal, era o seu modelo de  perfeição, representando tudo o que a tribo necessitava para sua sobrevivência . Hoje, também absorvemos com o simbolismo do pão eucarístico e o vinho tomado pelo sacerdote também a vitalidade do sangue e do corpo do Cristo, nosso grande e sagrado modelo.
   A Cruz: Conforme já escrevi em meu texto intitulado “Símbolos nos Templos Cristãos”   representa o homem espiritual crucificado no limite da matéria. Vindo viver no mundo físico, a dualidade da vida, vindo vivenciar opostos como tristeza e alegria, bondade e maldade, amor e ódio, frio e calor etc. Opostos representados nos dois braços da cruz.

sábado, 25 de maio de 2013

OsTrês Reinos Espirituais


O reino Elemental é dividido em: 1º essência Elemental, 2º essência Elemental, 3º essência Elemental, Elementais naturais e Elementais Artificiais. O reino Angélico divide-se em: Anjos, Devas, e Seres da Natureza.    O reino humano contem todos os três reinos.
A Essência Elemental é aquela que estrutura as formas dos homens da natureza e do universo. Passa por uma evolução onde é 1º, 2º e 3º essência. Essa essência por coesão, por agregação, molda a forma humana que subsiste por algum tempo para depois se dispersar (pela morte).
Reino angéloco.
 A essência, porém é eterna e ao dispersar formas vai formar outros corpos. A 3º essência é a que se encontra em estado mais evoluído. Ela sempre submete a 1º essência à idéia de manter a forma corporal física. Exemplificando: Se ferimos uma perna, esta essência Elemental física tentará cicatrizar o local atingido, seguindo sempre  aquela idéia de conservar a integridade da forma. Na hora da morte enquanto a 3º essência luta para conservar a forma viva, a 2º essência chamada também de Elemental do Desejo tenta manter a forma viva através de emoções de seu corpo astral depois da morte a forma física fenece, mas a forma e a essência astral mais sutil permanecem. Depois da  chamada 2º morte,  a 3º essência  dará ao ser uma forma ainda mais sutil.
    Entre os elementos que estruturam a matéria do nosso habitat terreno e a de nossos corpos contamos com o que chamamos de Elementos Naturais: fogo, água, ar e terra. Segundo a Astrologia, os signos em que alguém nasce, trazem-lhe a predominância de um destes elementos naturais.
Nos signos de Áries, Leão e Sagitário predomina o elemento fogo. Nos de Libra, Aquário e Gêmeos o elemento Ar, Nos de Capricórnio, Touro e Virgem os da terra. Nos de Câncer, Escorpião e Peixes predomina o elemento água.
    Os gregos antigos representavam a força dos elementos naturais em seus deuses. Vulcano comandava o fogo. Era o deus forjador. Com o fogo ele forjou as primeiras ferramentas para a agricultura, também os elmos e os escudos protetores dos guerreiros. Géia era a terra, o poder receptivo feminino que recebe em seu seio os outros elementos. Está sempre a espera de uma semente para desenvolver. Netuno era o deus do elemento água, responsável por umedecer a terra. Comanda os rios, as correntezas que vão encher o mar, os vapores saídos das águas que sobem aos céus e descem em forma de chuvas. Quando é necessário, Netuno finca o seu tridente no fundo do mar e faz vir dilúvios. Aélo era o deus do elemento ar. Tem o papel fecundante de transportar o pólen. Muitas plantas nascem porque Aélo leva-lhes sementes. No mito Aelo encarcerava os ventos, seus súditos, em cavernas. Então, eles uivavam desesperados para se soltarem. Era a explicação mitológica para o rugido dos ventos. Quando Aélo queria castigar os homens, solta os ventos e eles correm enlouquecidos arrasando tudo o que encontra. Foi ele que sugeriu aos homens a criação da vela de embarcações para as antigas navegações que seus súditos os ventos acionavam.
Iemanjá, elemental artificial da água.
    Também a mitologia Afro possui seus orixás que comandam os elementos da natureza. Temos nela Ogum que burila a potência do fogo. É o protetor dos ferreiros. Com o fogo forjou os sete instrumentos com os quais ajuda os homens a vencer as sete forças do mal. Forjou também instrumentos bélicos de defesa. Yemanjá, Nanã e Oxum são os orixás das águas. Yemanjá cuida do mar, das Ondinas. Nanã umedece a terra com a chuva e Oxum é o espírito das águas doces, rios, lagos e cachoeiras. Oxossi é o elemento terra, espírito das matas dos bosques e é ajudado por Xangô a força dos minérios, das pedras. O espírito do ar é Iansã. Ela comanda os ventos, as tempestades. É responsável por mudanças climáticas bruscas. Assimilada pelos homens, esta força é tão forte que gera paixões violentas.
     A flor de lótus que tem sua raiz sob a terra passa parte de seu caule na água, outra dele no ar e desabrocha sua flor ao calor do fogo solar, é o grande símbolo dos quatro elementos.
    A natureza é um grande manancial de energia entre nós. Podemos nos abastecer na natureza por esta energia desprendida pelos elementos. Os elementais do fogo sempre nos fortificarão o espírito, o sangue que é a nossa seiva vital ligada ao espírito. Veja bem que a força do fogo do calor
É tão potente para o nosso sangue que se expusermos demasiadamente a cabeça ao sol chamando o fluxo sanguíneo à ela, como é o caso de alguns homens que cruzam o deserto, nos acontece o delírio, as chamadas “miragens do deserto”. Para as inspirações poéticas sempre usamos o sol através de sua imagem intermediária ,a lua.Ela nos dará a medida certa para as inspirações mas sempre é a força solar que estará por trás nos inspirando. Os elementos do ar fortalece nossa mente, à aprendizagem. Então, as montanhas expostas ao vento, as planícies muito abertas, uma praia ventosa nos favorece a criação porque inalando seu ar puro, favorecemos a meditação que, acalmando a mente, nos leva à criação. Os elementos da água atuam em nossas emoções. Junto à nascentes, rios, córregos, cachoeiras, robustecemos nossos sentimentos de esperança, coragem, paz etc. Os elementos da terra fortificam nosso corpo físico, nossa capacidade de trabalho. Encontraremos tal elemento num contato direto com o solo, em cavernas, grutas, pedras, cristais, bosques etc.
    Como o homem possui uma parte mental criativa ele é também um construtor. Ele idealiza formas. Como ser mais evoluído que é, o homem manipula com sua mente a Essência Elemental criando formas-pensamentos que podem ter duração muito fugazes ou também duradouras, dependendo do quanto o homem mantenha sua força mental sobre elas. Tais formas duradouras, mas que não são eternas,  chamam-se então Elementais Artificiais ,uma vez que se a concentração mental sobre elas pararem, elas se desintegram.Seres elementais seriam então os silfos, as fadas,os deuses  gregos e afros .Seres que vivem enquanto os homens pensarem neles.
Salamandra, elemental do fogo.
    Já a revelação do mundo dos anjos nos expande a consciência para as dimensões super-físicas nos fazem descobrir um existir de mensageiros divinos tão real como o nosso . Mensageiros que vivem entre nós com suas energias sutis e formas diáfanas invisíveis aos nossos olhos. O significado grego e hebraico da palavra anjo é Mensageiro.São eles as forças intermediárias entre criador e criatura, entre universo e habitat humano.São os impulsionadores dos ciclos geológicos, raciais e culturais.
   A realidade do existir dos anjos ainda é pouco percebida por nós.Porque apenas as nossas consciências físicas, emocionais e mentais concretas estão desenvolvidas,nossa consciência mental abstrata, espiritual é ainda muito tênue,pouco profunda.Porém à medida que a nossa espiritualidade vier a crescer,iremos aos abrindo pouco a pouco, como flores que desabrocham,para percebimentos maiores. Então, futuramente, nos igualaremos aqueles sensitivos do Velho e do Novo testamento também ao profeta do Alcorão, que tiveram intercâmbio direto, para eles indubitável com o mundo angélico. Das revelações dos profetas, uma certeza nos ficou: que suas previsões que ultrapassam o raciocínio, mormente em se tratando de homens de eras tão arcaicas, só podem ter justificativas numa consciência intuitiva .Para os estudiosos de suas épocas o céu sobre as suas cabeças era nada mais do que uma abóboda fechada onde pontos luminosos estavam colados. Esta abóboda era o seu limite. Suas previsões foram alem da capacidade racional do seu tempo,. Não podemos por em dúvida de que existia neles uma intuição verdadeira para as previsões feitas, que vieram realmente a acontecer .Porque então não lhes dar crédito quando citam a existência de anjos?
    Intuitivos das tradições de vários povos que os seguiram colocam os anjos atuando em vários setores do desenvolvimento humano. Assim ,teríamos : Anjos raciais, anjos guardiãs. Anjos da cura, da música do cerimonial e da natureza.  Os anjos da natureza são as energias que dirigem os chamados seres da natureza. São ligados aos quatro elementos naturais,fogo, ar água e terra.  Assim teríamos as Salamandras , pequeninas consciências que habitam o elemento fogo, as Sílfides,do ar que o habitam, as Ondinas que pertencem á água e os Gnomos que habitam o elemento terra.
    Tais consciências emitem ondas vibracionais e como o homem possui também dentro de si os quatro elementos naturais ele pode entrar em contato com os seres da natureza. É por este intercâmbio que magos conseguem produzir fenômenos como desviar chuvas, baixar neblinas como é contado que os antigos Druidas faziam; acalmar águas revoltas e até caminhar sobre elas como nos é descrito o domínio que Jesus possuía sobre o elemento água. 

Os discípulos de Jesus


O primeiro mártir do Cristianismo foi Estevão. Após a morte do Cristo, na sinagoga de Jerusalém, num debate com Paulo de Tarso, Estevão afirmou que as revelações de Moisés, e os ensinamentos do Templo judaico não eram definitivos; que elas teriam continuidade nos ensinamentos de Jesus. Numa grande reação dos judeus presentes, suas palavras foram consideradas uma blasfêmia Pelas leis do Sínodo deveria então ser apedrejado. Competia ao doutor em leis Paulo dar a ordem para ser atirada a primeira pedra.
   Após a morte de Jesus seus discípulos fizeram um trabalho de gigantes percorrendo todo o imenso império romano. Sempre retornavam à Jerusalém dando com isso justificativas aos que dizem que Jesus não teria morrido na cruz; que eles viriam ali buscar instruções com o seu mestre que se abrigaria entre os Essênios e teria vivido até os oitenta anos. Eram favorecidos pelas ótimas estradas com que contava no império.
   Dizer-se que os discípulos de Jesus eram pescadores ignorantes e analfabetos não minoriza o seu trabalho porque a localização aonde viviam, não era um interior fechado, mas um passagem comercial que ligava a Síria, Ásia Menor e Fenícia à Judéia no Sul. Assim, eles possuíam aquela esperteza, aquela visão cosmopolita de quem vive em região que recebe muita gente.

São Pedro.
 
   O primeiro discípulo de Jesus foi André que lhe trouxe o seu irmão Pedro. Foi a esses pescadores que Jesus disse: “Farei de vós pescadores de Homens”. Pedro foi logo após a morte do mestre reconhecido como o chefe do grupo Quando a Igreja estabeleceu o seu primeiro patriarcado em Antioquia, na Síria, Pedro ficou encarregado dele, por isto se diz que Pedro foi o primeiro papa da Igreja. Um ano após a morte de Jesus Pedro converteu muita gente na festa de Pentecostes. Se lembrarmos que Pedro era um pescador inculto compreendemos que só um grande entusiasmo à nova mensagem lhe daria tal poder de persuasão.
   Matheus chegou ao grupo mal visto por todos porque era um coletor de impostos para Roma. Mas Jesus foi firme lhes dizendo que não viera conviver só com os justos, mas também com os pecadores. Esta atitude dos discípulos mostra também a grande distância que havia entre a humanidade deles e a divindade de Jesus. Matheus escreveu depois o evangelho que difundiria o Cristianismo.
   João, que segundo o evangelho foi o único que realmente compreendeu o Cristo, desterrado depois para a ilha de Pátmos, ali escreveu o seu evangelho e também o Apocalipse. Era irmão de Tiago Maior. Foi o único que acompanhou Jesus até a cruz. A ele confiou Jesus a sua mãe. Seu evangelho destaca-se dos outros porque enfoca o aspecto espiritual de Jesus, o verbo feito carne. Foi também o único dos apóstolos que não foi sacrificado. Morreu em Éfeso na Ásia Menor.

São João Evangelista.
 
   Judas Tadeu pertencia à seita dos Galileus. Evangelizou varias regiões até à distância da Pérsia ,atual Irã. A seita dos Galileus uniu-se depois ao trabalho dos apóstolos.
   Tomé ficou conhecido pelo homem que precisava ver e tocar para crer.
   Tiago Menor, primo de Jesus, irmão de Judas Tadeu, dirigiu a escola cristã criada em Jerusalém.
   Tiago Maior evangelizou o norte da Espanha até Compostela, local hoje chamado de caminho de Santiago Morreu decapitado por Herodes.
   Bartolomeu foi até as distâncias da Índia.
   Judas Escariote A tradição diz que entregou o Cristo aos soldados romanos por trinta moedas. No entanto, no ano de 1970 numa caverna do Egito foi achado um manuscrito de 31 páginas de papiro do sec. IV. Ficou conhecido como o evangelho de Judas.Foi divulgado pela revista National Geografic e é motivo de acalorados debates dentro e fora da Igreja. Nele é afirmado que o próprio Jesus teria pedido a Judas que o entregasse Tal manuscrito teria sido escrita por uma seita cristã do início do Cristianismo chamada de Cainita, seita gnóstica, considerada herética pela Igreja. faz parte dos  chamados evangelhos apócrifos, não reconhecidos pelo Vaticano .Segundo este evangelho Judas não teria se enforcado como reza a tradição, mas sim fugido para meditar em desertos.
   Simão, o Zelote, era o psíquico do grupo. Convertia pelas curas e milagres que fazia.
   Felipe não era pescador.  Era aquele que introduzia o mestre em pessoas de classe mais elevada mais de Jerusalém. Foi o incansável ajudante de Paulo na Ásia Menor.
   Os discípulos que não conviveram com o Cristo foram Paulo, Marcos Lucas e Barnabé.
   Lucas era médico em Roma.  Impressionou-se, sobretudo pelos milagres feitos por Jesus.
  Marcos era discípulo de Pedro Se ocupou das congregações cristãs em Roma. Fazia reuniões em casas particulares e eram chamados de” discípulos do caminho” trabalhou depois em Alexandria onde formou a igreja copta (hoje uma Igreja Ortodoxa) trabalhou também em Veneza onde hoje se encontra a sua basílica.
Barnabé foi discípulo de Paulo. Grande propagador ,seu braço direito.
Finalmente temos Paulo, considerado por muitos como a maior figura na implantação do Cristianismo. Era natural da cidade de Tarso, na atual Turquia. Doutor em leis grande erudito e professor no Sínodo de Jerusalém. Foi de início uma voz importante do Sínodo contra os Cristãos. 25 anos após a morte de Jesus, se dá o encontro dele e o cristo e se transforma na figura principal para a implantação do cristianismo.  Lendo o livro Paulo de Tarso ficamos apaixonados por sua figura. Evangelizou principalmente a Ásia menor, atual Turquia. Pregou a nova mensagem no maior estádio da época, o areópago de Atenas onde só os grandes eruditos eram aceitos. A primeira grande divergência da Igreja se deu entre Paulo e Pedro. Este era um que judeu ferrenho nacionalista, como é a maioria os judeus, que não compreendia a mensagem universalista do Cristo. Pedro divergia sobre o modo de converter e batizar de Paulo. Achava que só os que eram circuncidados deveriam receber o batismo, então isto restringia a conversão apenas aos judeus ou aos que quisessem se converter ao Judaísmo.

Tiago Maior que deu nome ao Caminho
de Santiago de Compostela.
 
Quando Paulo afirmava que Jesus era um salvador para toda a humanidade e não só de Israel, tocava no orgulho nacional dos Judeus. Paulo teve que ausentar-se da Judéia para iniciar sua pregação. Paulo batizava a qualquer um que quisesse seguir o Cristo. Como Pedro era alguém muito amado na Palestina e pensava como os judeus, muitos deles não aceitavam o trabalho de Paulo. Acusavam-no de querer se igualar aos discípulos, parentes, e amigos que haviam convivido com o Cristo. Contudo, Paulo , um apaixonado pela  mensagem de Jesus, seguia fora da Judéia, convertendo  muita gente com a sua notável erudição. Fundou centenas de comunidades cristãs com sua formação grego-helenística mas muitas destas comunidades não foram reconhecidas pela comunidades de linha judaica . Para muitos judeus Paulo era um homem polido pela gnose e filosofia grega dos mistérios pagãos. Em suas epístolas, Paulo escreveu contra as divergências geradas por este espírito partidário. Barnabé foi contra esta hostilidade às idéias de Paulo e deu-lhe uma irrestrita amizade e cooperação. Em” Isis sem Véu”,helena Blavastky diz que Paulo, em seus ensinamento das epístolas, usava expressões das iniciações pagãs gregas , consideradas heréticas pelos judeus da linha de Pedro.
   Hoje ainda pouco conhecemos a respeito da vida de Jesus e muitos continuam a ser os questionamentos a respeito. Os principais são estes: a data de Seu nascimento; Sobre a traição de Judas. Desde a descoberta dos manuscritos egípcios, ninguém sabe se foi um traidor ou um herói ;Fala-se muito se Jesus seria ou não um homem casado. Alega-se que só os homens casados, pelos hábitos da Palestina, eram chamados de Rabi e ouvidos na sinagoga com o respeito com que Jesus era ouvido; O modo de execução de Jesus alguns alegam que teria sido apedrejamento; Quanto a sua mãe Maria ter sido ou não enterrada em Éfeso.

sábado, 16 de março de 2013

A Escada de Jacó

Interpretação Rosa Cruz
de uma alegoria bíblica
   
Jacó, o neto de Abraão, teria nos deixado uma alegoria que nos fala dos vários passos que damos durante a trajetória da nossa evolução. Ele sonhou que via uma escada que, estando apoiada no chão, era tão alta que tocava o céu. Tal escada teria sete degraus. No alto dela, lá estava Jeová, o deus de Israel, convidando Jacó a subi-la. “Jacó entendeu que aquela escada era a porta para a “terra prometida”, entendendo-se a ” terra prometida” como o clímax da espiritualidade que o homem atingirá.
O Rosa Cruz nos apresentam os degraus da escada como se cada um deles estivesse relacionado com uma montanha que aparece em sete episódios históricos vividos pelo povo judeu. Melhor dizendo, a história judaica, desde o episódio de Noé até a chegada de Jesus, teria requerido dos povos judeus sete grandes esforços evolutivos, que todo homem tem que passar em sua existência.
    Os degraus corresponderiam aos montes Ararat, Moriá, Sinai, Tabor, Gólgota e Oliveiras.
    No primeiro degrau, depois de um dilúvio devastador, Noé, reuniu todos os seus bens e chegou ao monte Ararat, onde encontra refúgio. Dali soltou depois uma pomba que voltou com um ramo de oliveira no bico. Isto lhe revelava: As terras não estavam mais cobertas pelas águas, estavam lhe esperando para fazer um novo plantio. Também nós quando, por erros nossos passamos por problemas devastadores, recebemos de Deus uma nova oportunidade de recomeçarmos levando conosco os bens espirituais que já tenhamos conquistado.

    Depois, Abraão dirigiu-se ao monte Moriá. Neste episódio lhe era requerido por Jeová um sacrifício. Sacrificar num holocausto seu único filho Isaac. Ele o pôs então sobre o altar do sacrifício, mas, por sua grande Fé, Deus o poupou. Este é o degrau da fé em Deus, da certeza de que os nossos sacrifícios serão compensados.
    O terceiro degrau da escada evolutiva refere-se ao episódio de Moisés subindo o monte Sinai. Ali ele receberia o Decálogo, um código de leis. Ninguém se adianta se não tiver disciplina, da obediência.  Geralmente quando, falamos em obediência não sabemos o que é sermos obedientes aos princípios divinos. Como exemplo, poderíamos citar o que fazemos com um animal que tem demasiada energia, tem capacidade para correr em grande espaço. Então, desobedecendo as leis de seu corpo, o pomos numa jaula minúscula onde ficará cerceado de sua verdadeira natureza.
    No quarto degrau encontramos os judeus, após atravessarem o deserto, vindos de uma escravidão no Egito, chegando ao monte Carmelo. Ali encontraram verdadeiros e falsos profetas. Como distinguir os falsos? É o degrau dos conflitos íntimos entre as nossas duas vozes internas Ele são nossos verdadeiros e falsos profetas. É o degrau do discernimento. Como exemplo podemos citar a dificuldade que os estudantes esotéricos encontram em distinguir entre psiquismo  e espiritualidade.
    Só após passar o degrau do discernimento poderemos subir o monte Tabor. Ele é o monte da Transfiguração de Jesus. È o degrau do nascimento espiritual. Neste monte Jesus leva consegue representa a obediência aos princípios divinos, Tiago representa a valentia e João é o amor.
    Depois desta transfiguração, onde transcendeu todas as diferenças religiosas e culturais, o homem terá que subir o monte do Gólgota. É o calvário da sua solidão, da incompreensão por parte de todos que o cercam. Mesmo estando em meio a um grande grupo, se sentirá só. Terá que persistir em seu ideal sem ajuda. È o teste de sua persistência e a renúncia a reconhecimentos. Como exemplo, temos o caso de Jesus seus discípulos Pedro, Tiago e João. Para transportá-lo somos ajudados por 3 forças superiores simbolizadas nas características dos discípulos. Pedro subindo sozinho o Calvário, incompreendido e abandonado.
    Porém, o último degrau refere-se aos momentos de maior paz e felicidade que um homem pode atingir. É o momento da entrega total. É Jesus no Monte das Oliveiras, onde ele se abastecia na unidade com Deus.

O Três Logos e a Santíssima Trindade


    Para um espiritualista o início da Criação foi a Unidade. Um ponto que continha tudo
Uma criação feita em três momentos, em três fases distintas chamadas de “Logos”. Assim nasceu o que chamamos de Trindade.
   O primeiro Logos é o momento criativo. È a matéria virgem que contem tudo.  É a fonte de onde proviemos, a parte mais superior do nosso ser, é a nossa substância primordial. É enfim o nosso espírito. Neste primeiro momento o movimento, as Mônadas, as formas ainda não existiam.  Por isso quando eventualmente numa meditação alcançamos esta parte superior do nosso ser a chamamos de “O Grande Silêncio”. O Cristianismo chama esta nossa substância primordial de “Pai”.
 
Deus limitando-se a si mesmo para criar os três Logos.
 
   No segundo Logos, segundo momento da Criação, são criadas as Unidades de Consciência, a que chamamos “Mônadas” (que somos cada um de nós). Com elas, quando formos nos relacionar com o habitat que seria posteriormente criado para vivermos, poderemos chegar à Sabedoria, conhecer os mistérios divinos , todos os mistérios da Criação.  Aqui, já teremos que começar a distinguir a Consciência de nossa Mônada da nossa mente ( como explicarei mais adiante).
   Sendo a Mônada criada da substância primordial, do Pai, contem naturalmente todos os poderes latentes que a constituíam. Enfim, aqui temos explicada a frase: “Somos feitos à semelhança de Deus Pai criador”. O Cristianismo chama esta parte do nosso ser, o Segundo Logos, de “Filho”. A chamamos também de “Alma”.
   No Terceiro Logos, terceiro momento da Criação, surge então o universo formal, as formas que irão envolver as Mônadas, aquelas unidades de Consciência. Formas que passarão por um processo evolutivo através dos reinos minerais, vegetais e animais até as mônadas chegarem a ser envoltas numa forma humana. A Consciência da Mônada (que chamamos também de “Centelha Divina”) irá penetrar nossos corpos formais humanos, desde o chamado” Ponto Central de Nosso Ser”.
   Estas formas que envolvem as Mônadas, os seus corpos, obedecem também a grande energia da Trindade. Serão: físicos, emocionais e mentais. Vemos aqui então que a mente apenas percebe sensorialmente o habitat em que vive, não ultrapassa este limite. Não tem o percebimento dos mistérios da criação, não atinge à plena sabedoria como o pode fazer a Consciência da Mônada. Numa meditação fazemos então eventualmente o contato com nosso eu superior, através do Segundo Logos, da Consciência da nossa Alma, do Filho, tal como o disse Jesus: “Ninguém vai ao Pai a não ser através de Mim”. Referindo-se a ele mesmo como um representante do Filho, do Segundo Logos. Então, em meditação, jamais atingiremos o Pai através da mente, ao contrário, temos que ali transcender aos nossos três corpos inferiores, dos quais a mente é um deles.
   No momento do Terceiro Logos todo o universo formal manifestado é então criado. Por isso os espiritualistas costumam dizer que apesar dos cientistas dizerem que não acreditam em Deus, na medida em que  se dedicam a estudar o universo manifestado ,estão, sem o saber,estudando a Deus em seu terceiro aspecto: O universo formal.
   Esta grande força criativa da Trindade está também presente em nosso desenvolvimento social e religioso, tal como nos afirmou Hermes Trimegisto na antiguidade: “Assim como é acima assim é abaixo”. Caminhamos sempre sob a tutela desta força trina.
 
Pai, Filho e Espírito Santo; a Força Trina.
 
   A religião indiana busca o Pai. Com suas interiorizações nos trouxeram esta maravilha que é a meditação. No entanto, observamos que amiúde fazemos com ela um erro: A alienação, a desvalorização e o desligamento dos valores do plano físico em que vivemos.
 As religiões cristã, islâmica e judaica dedicam-se a energia do Segundo Logos, do Filho. Representam o relacionamento ético entre as mônadas. Seu erro é o grande rigor que às vezes requerem de seus adeptos, principalmente no que se refere a seus vestuários, participação em festas etc.
   As religiões de cunho egípcio, africanas, atuam com a força do Espírito Santo. O Terceiro Logos, a forma, a matéria, o externo. Então vemos predominar nelas a magia. Trazem-nos amuletos, oferendas, ervas etc. Naturalmente recursos que a natureza coloca a nosso dispor para nos auxiliar. Porém, seu grande perigo é achar que todos os nossos problemas podem ser resolvidos apenas pela magia, sem a preocupação da vigia de comportamento sobre nós mesmo, como nos pede o Segundo Logos.
   Observamos que os ciclos civilizatórios obedecem também à força da Trindade. Já passamos pelo ciclo do Pai (o Patriarcado), pelo ciclo do Filho e agora estamos no ciclo do Espírito Santo. Sendo este a representação da nossa parte formal, do feminino em nós, desta força que tenta exteriorizar tudo, seremos por ela levados a manifestar, a concretizar por fim as doutrinas, os ideais que nos foram deixados pelos representantes das religiões do Segundo logos.
   Não só a nossa civilização segue a força da Trindade, como também nosso sistema solar ilumina e dá a vida ao nosso mundo através das três cores básicas de seu prisma de luz: Azul, amarelo e vermelho.
Quando nós espiritualistas: Eu sou Luz! Minha Mônada é Luz!  Referimos-nos à força da Trindade nos atingindo através do prisma solar.
   A Trindade era um assunto muito estudado no Gnosticismo antigo. Para amenizar a atração que este estudo exercia nas pessoas, ou talvez por não querer interpretações errôneas sobre a figura de Jesus, a Igreja criou o dogma da Santíssima Trindade, que, em sendo dogma, não podia ser estudado sob pena de heresia. Assim tivemos por séculos este assunto posto de lado.
   No século XIX, a Cromoterapia foi rebuscar o que já havia sido estudado tanto na Gnose antiga como em outras escolas iniciáticas. Dedicou-se às propriedades destas três cores básicas, como elas atuam em nosso ser. Assim, desde então nos foi dito que a energia vinda de tais cores atinge nossas capacidades de ter Vontade, de adquirirmos Sabedoria e de termos Amor. Por esta razão é com estas cores, que representam nossas três principais capacidades, que trabalhamos em ritos e meditações espiritualistas.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Ritual de Cura

Ritual do meu grupo de estudos esotéricos.


Sineta.      
Três respirações profundas.

   - Entramos conscientes no coração do fogo sagrado e ai permanecemos. Ele é o ponto central de nosso ser.(Visualizem a luz no coração.) Deus não está longe de nós mas dentro de nós.(pausa)

   Façamos a oração da Unidade.

   O’ grande força do Altíssimo , perante o altar da Tua Divindade viemos hoje trazer-te as melhores oferendas da nossa devoção. Que tudo quanto aqui dissermos, sentirmos  e pensarmos seja apenas para engrandecer o Teu santo nome, dar maior beleza e dignidade às tuas criaturas. Estais em nossos pensamentos e sabeis. Queremos hoje obter a tua energia de cura para aqueles que ao entrar no plano físico receberam o nome de : ------------------------------- Estai conosco o’ Altíssimo neste trabalho!   Em nome dos seres da cura mestres São Germain e Hilarion e o Buda da Medicina, consagramos esta chama aos anjos da energia curativa.

   Acendimento da vela :   Anjos da cura, enquanto a cera impura desta vela se derrete ao calor deste fogo ,assim sejam derretidas nos irmãos aqui citados todas as desarmonias quando neles brilhar a luz de seu fogo sagrado.
   Pensemos em uma luz violeta  saindo como uma grande energia do altar e preenchendo todo o nosso ambiente. Imaginem agora sobre este prédio um grande sino dourado .Este sino irá badalar sete vezes . Em cada badalada deixará cair sobre o prédio pétalas de violetas luminosas. Transpassarão paredes e virão cair aqui entre nós. Todo o chão aonde pisamos já está agora repleto de pétalas de violetas.

   Cada um de nós irá agora pensar no doente que quer abençoar. Agora o vemos recebendo do seio da mãe terra energia de vida , de ressurreição e de calor. O solo lhe está oferecendo prodigamente a luz violeta(pausa) Esta luz está queimando em seu registro etérico os germens do seu passado.  Todos aqui presentes continuem visualizando uma luz violeta cercando cada um dos irmãos aqui pensados. Todos os elétrons de seus corpos estão agora já iluminados e finalmente eles são seres abençoados pela luz violeta. Esta luz forma agora em seu redor uma grande pirâmide de luz violeta. Visualizamos agora o irmão ou irmã a quem queremos abençoar, dentro desta pirâmide Deixemos agora nossos irmãos confiantes dentro dela, onde está se processando uma alquimia divina.

   Agora façamos juntos um louvor os elementais dos corpos dos irmão citados.  Façamos também agora a oração aos anjos curadores.

   Magnetização das mãos:   Anjos de Ezequiel, anjos de Ezequiel, purificai ,purificai as minhas mãos!

   Magnetização das águas: Visualizem todos uma luz violeta saindo das minhas mãos.  _Magnetizai! Magnetizai estas águas com a força da curativa luz violeta!

   Distribuição da água: Tomai meus irmãos desta sagrada essência, que a graça dos anjos de Ezequiel esteja também conosco!

   Prece de Cáritas

   Purificação das mãos com óleo( mirra ou benjoin)

   Benção final: preparem-se par receber uma benção que não é a minha personalidade que vos dará mas apenas uma troca entre irmãos, uma troca entre a minha luz interna e a  vossa.

Benção:  - Eu vos abençôo com uma trindade de fé , de sabedoria e de amor. Aceitai esta benção de fé! Com ela eliminareis qualquer distância que existir entre vós e a vossa própria divindade! Aceitai esta benção de sabedoria. Com ela conhecereis as leis que regem os vossos corpos e o universo que habitais. Aceitai esta benção de amor! Com ela concretizareis o Cristo em vós que é o modelo da vossa perfeição Que o vosso deus interno expresse através da vossa forma a sua pureza ,sabedoria e paz.

   Final: Agradecemos as ascensionadas legiões de luz pela assistência que nos deram. Ajudai a cada uma de nós a ser sempre a presença da cura e do amor para toda vida que contatarmos com sentimentos pensamentos atos e palavras. Em nome de Deus estou encerrando este rito.

Caso se use a luz verde   A forma pensamento do sino sobre o edifício será trocado pela forma pensamento da lâmpada de Aladin.(símbolo do mestre Hilarion) Visualiza-se uma lâmpada de Aladin despejando forte luz verde dentro do ambiente.Todas as ocasiões  em que for citada a luz violeta se trocará pela luz verde.